sábado, 28 de maio de 2011

Salamanca - Sabores da Espanha

Amigos e amigas,

acabei de chegar em Salamanca... Na verdade cheguei ontem!

Andamos por toda a cidade e paramos na chocolateria Valor, localizado na Calle Liberos 12. Com astral bem legal e com atendentes bem simpáticas (surpresa!), comemos churros com chocolate - um clássico daqui da Espanha. Os churros eram bem gordurosos, mas confesso que a sua combinação com o chocolate era bem gostosa.

Voltamos e fizemos um festival de Jamóns e embutidos na casa de meu nobre amigo de infância e doutor em Hematologia, Roberto José - ou simplesmente Beto...

Dentre os embutidos, especiarias e produtos locais proporcionado pelo Beto, tive a oportunidade de provar um pouco de:

- Jamón Ibérico de Cebo - produto obtido das patas trazeiras do porco, que se alimentou de cereais;

- Jamón Ibérico de Bellota (o mais nobre deles)- obtido do porco que só se alimentou de bellota, que é uma espécie de "noz";

- Paleta de Cerdo Ibérico (lembra os presuntos curados, chamados genericamente de "Parma", vendidos aqui no Brasil) - é o produto obtido das patas dianteiras;

- Lomo Ibérico - carne do lombo do porco processado com temperos e depois embutida na própria tripa;

- Chourizo - embora o aspecto físico lembre o salame, não tem nada a ver. É obtido da carne do porco picada, juntamente com especiarias;

- Queijo Manchego

- Queijo Torta del Casar (bem forte)

- Queijo local especial para raclete

- Setas (cogumelos)



Provamos tudo acompanhado de:
- água Vichy Catalan, que, segundo o Beto, é uma água gasosa salgada;

- Cerveja judas;

- Coca cola para as crianças;

- e um vino rojo que não lembro a procedência, nem da uva... Era um crianza, mas não lembro de mais nada! rs


É... já ta na hora de dormir e vou sonhar com esse dia maravilhoso aqui em Salamanca.

Beijos e abraços,

ps. Beto, obrigado por tudo. Espero te rever em breve.

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

DiverXo

Amigos e amigas,

Estou emocionado.

Ontem, antes de irmos ao DiverXo, conhecemos uma francesa, que mora em Madri, e nos disse o seguinte: "moro em um lugar que se come mal (se referia a Madri), mas optei por comer bem!"

Bom, não sei o que ela quis dizer com isso, pois, entre as negativas e as boas surpresas gastronômicas, estou vendo aqui na Espanha muito mais coisas boas do que ruim. E talvez realmente seja aqui a capital da cozinha inventiva, inovativa, criativa ou qualquer que seja o nome que você queira denominar... E não importa qual seja a linha gastronômica que você siga - de associação de ingredientes ou de oposição -, a comida aqui tem um diferencial! Desculpem-me Roberta Sudbrack, que defende a comida da avó, e Anthony Bourdain - se bem que ele vem reconhecendo e admirando abertamente Ferran Adriá -, mas há valor e gosto nas invencionices espanholas. Não é à toa que Alain Ducasse - um dos papas da gastronomia francesa - recentemente declarou que abrir restaurante na Espanha é impensável. Há muita competição na Espanha, segundo ele.

Como cheguei ao DiverXo? Dica da Cristiana, do blog Viaje Com o Bazzar. Também indicado no Michelin, o DiverXo fica relativamente próximo do centro financeiro de Madri.

As tendências asiáticas são a grande temática do restaurante, considerando os ingredientes e elementos espanhóis. Vale ler um pouco mais sobre o Chef no blog Viaje Com o Bazzar.

Pedi o menor menu, o menu Expresso, com cerca de 7 pratos... O menu do meio possui 9 pratos e o menu DiverXo possui 11 pratos - em todos menus, dois pratos são de sobremesa. O ponto ruim é que o DiverXo anuncia em seu cardápio que fotos dos pratos estão proibidas - segundo eles, o visual é um dos elementos que devem surpreender o comensal.

Como o menu deles não é fixo, ou seja, eles trocam rotineiramente os pratos de acordo com a estação, talvez nem valha a pena detalhar os pratos. Só vale dizer que é tudo muito gostoso - embora tudo seja muito diferente e inovador!

Tá bem... Vou falar dos "snacks" servidos: nos foi servido uma soja verde - uma espécie de pistache, servido dentro da própria "casca-pele", onde precisamos mergulhar em uma "salsa" picante... Depois veio o marisco... Ah, e o cochinillo (porquinho) servido em três etapas: pele, carne e mais carne! Tudo diferente, inclusive da tradicional comida espanhola diária.

Bom, se você gosta de aventuras gastronômicas, o DiverXo é uma possibilidade! Mas há um preço a se pagar por toda esta (perdão pelo plágio Viaje com Bazzar) DiverXidade!

Beijos e abraços,

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Toledo e Mercado San Miguel

Amigos e amigas,

hoje fomos visitar a cidade de Toledo, a cerca de 45 minutos de carro de Madri. Ao sul de Madri. Como toda cidade histórica medieval, muito interessante. Com a diferença de possuir traços claros da arquitetura moura, ou árabe, que dominaram a península ibérica por cerca de 800 anos.



No entanto, conseguimos ir a um restaurante muito ruim, ouso dizer que é o pior que poderíamos ter conhecido. Parte desta escolha se deve às minhas companheiras de viagem que insistiram em ir em um restaurante de massas - Deus sabe lá porque resolvem ir a um restaurante de massas em Toledo, cidade repleta de restaurante "pega-turista". Chegamos na praça principal, Plaza Zocodover, e achamos, colado ao Mc Donald`s, o Mazapan El Foro Café y Bar: pizza queimada, lasanha horrorosa. Verdade é que havia alguns pedidos de paella até que bonitos, mas duvido que fossem bons. Por favor, anotem aí para nunca pararem neste engodo: Mazapan El Foro! O mais interessante é que o restaurante estava cheio de brasileiros! Aliás, Toledo estava totalmente invadida por brasileiros.

Na volta, tivemos a oportunidade de conhecer a Puerta del Sol - o marco zero de Madri e da Espanha, e onde todas as estradas acabam se encontrando por aqui. Está tendo uma manifestação pacífica na Puerta del Sol, há uma semana, contra o sistema, devido à crise econômica que assola a Espanha e a outros países da Europa. Era possível ver diversas barracas de campings e multidões diante de diversas ruas. Ninguém com cara de que ia sair tão cedo dalí... Aliás, ontem ocorreram as eleições municipais e regionais por toda a Espanha, com derrota histórica do partido do primeiro ministro, José Luis Zapatero. Escutei ele dizendo: "Perdemos nas urnas e assumimos a derrota. E esta ocorreu devido à crise!"

Vamos falar agora de coisa boa: do lado do marco zero está o Mercado San Miguel. Fiquei doido!

Muito organizado, muito limpo e bonito... Vendem-se queijos, jamóns ibéricos (Pata Negra), ostras, peixes, pães, vinhos, doces (achei até um brigadeirão), frutas, tudo de bom. Não aguentei e acabei comprando 100 gramas de Jamón Ibérico de Bellota "Reserva". Pedi também um queijo típico da Espanha: Manchego! Comprei dois tipos de pães... Embrulhei tudo, trouxe pro hotel e, no momento que escrevo, estou aproveitando o meu segundo bocadillo (sanduíche). O queijo é muito bom, mas o presunto é demais. Verdade que ele é gorduroso e salgado, mas é uma delícia! Pra controlar o colesterol, precisamos fazer um esforço maior e beber ao menos uma tacinha de vinho, né?


Pois é... Em relação ao jamón ibérico de bellota, descobri hoje, conversando com um madrileño, que os jamóns ibéricos, ou pata negra, podem ser denominados como de bellota (uma fruta de uma árvore), se o cerdo (o porco) se alimentar delas (bellotas) durante toda a sua vida. Esta especificação melhora a qualidade da perna que fornece o jamón e consequentemente eleva o seu preço. Assim, além de se escolher um jamón ibérico (pata negra), é possível escolher diversas qualidades de patas negras. Um pata negra por aqui também não é barato, mas não se compara com os preços estratosféricos alcançados pelos vendidos no Brasil... Pelo que eu vi, 100 gramas de pata negra varia de 8 a 18 euros.

Ah, uma última coisa: se quiser um bom jamón, esqueça o Museo del Jamón. Uma motorista 'mulher' de táxi me disse de modo categórico: "Jamón bom não se encontra no Museo del Jamón... Vá ao Mercado San Miguel ou a qualquer outro mercado..." Dica dada, dica repassada!


Acho que ficarei um grande especialista em Jamóns! Com prazer! ;-)


Vale comentar que todas as fotos deste post foram tiradas no mercado San Miguel (a primeira, lá no alto, é do stand de queijos).

Beijos e abraços,

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El Barril de Recoletos

Amigos e amigas,

acabei de voltar de um restaurante excelente de peixes e frutos do mar: El Barril de Recoletos. Querendo comer uma coisa mais leve, pedi uma sugestão a concierge de nosso hotel e nos encaminhamos para o restaurante El Barril.

Chegamos até lá e achei que era um bar, mas atrás do bar havia um restaurantes mesmo. Os garçons me pareciam um pouco distraídos, ou até mesmo sem vontade de trabalhar - era extremamnete difícil fazer contato com eles, até porque eles ficavam quase que o tempo todo de costas.

Mas com um pouco de jogo de cintura comemos um dos melhores jamóns até o momento: pata negra, também conhecido por aqui como Jamon Ibérico Bellota.

DIvidimos dois pratos: um linguado expetacular e um polvo grelhado no carvão. Ambos vinham com uma salada verde bem temperado.

Estou começando a gostar muito da comida por aqui... Onde isso tudo vai parar, hein?

Beijos e abraços,

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domingo, 22 de maio de 2011

El Chaflan

Amigos e amigas,

após um belo passeio no museu da Reina Sofia, onde pudemos ver a Guernica, de Pablo Picasso, e descansar em um jardim bem charmoso dentro do próprio museu, fomos almoçar em El Chaflan. Para isso, cruzamos em direção norte de Madri: cerca de 15 minutos de carro de Salamanca.

O restaurante está ao lado de um bar e de um hotel. Embora se tenha acesso ao restaurante pela entrada do hotel, há uma entrada independente.

O retsuarante é bem bonito e há um teto de vidro bem no meio do salão, de modo que permite iluminá-lo, por completo, com luz natural - na minha opinião, muito mais aconchegante.

A comida surpreendeu positivamente.

Primeiro o risoto de hongos - risoto de funghi. Muito gostoso e acho que, para quem não gosta de carnes, era a melhor pedida. Depois a Chuleta de ternera branca de Ávila: um grande steak de vitela. Bem saboroso.

Vale ressaltar que aqui na Espanha não há preocupação com vinho... Todos os vinhos são baratos - no máximo 7 reais a taça. Em alguns restaurantes, quase o mesmo preço do que uma garrafinha de coca cola de 200 ml. Aliás, vício que estou cada vez mais longe: deposi que li, recentemente, que coca cola é o segundo pior alimento da terra, perdendo só para o coca cola zero, decidi de vez por todas cortar tal bebida. Agora, só água, sucos, cerveja e, em dias especiais, vinho.

Mas, já cheguei a um ponto de equilíbrio em relação ao vinho: no máximo uma taça por refeição... Mais que isso, fica pesado.

Tive a oportunidade de beber no El Chaflan um vinho tinto de Rioja, mas por problema de memória, não lembro o nome.

O destaque do EL Chaflan foram Los Postres: Brownie com sorvete de baunilha e Tiramisú - em uma versão toda redesenhada, com espumas em cima do "bolinho", uma calda licorosa e um bola cremosa de mascarpone com chocolate, causou frisson na mesa! Minha mãe chegou a comentar que foi o tiramisú mais gostoso que ela já havia comido.

Finalizei toda essa orgia com um vinho licoroso Alvear Pedro Ximenez de Añada - sugestão do nosso, extremamente simpático, garçom. Não sou um grande conhecedor de vinhos de sobremesa, mas posso dizer que foi uma excelente pedida.

Bom, gostei muito do El Chaflan e recomendo.

Beijos e abraços,

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sábado, 21 de maio de 2011

Finos y Finas

Amigos e amigas,

tecnicamente é nosso primeiro restaurante aqui em Madri - ao menos o primeiro em que comemos alguma refeição propriamente. Acabamos indo ao Finos y Finas de Ramón de La Cruz - bairro de Salamanca. Peguei a dica no blog de viagem da Dri Everywhere.

Como era o nosso primeiro dia por aqui, ficamos com medo de jantarmos muito tarde... No entanto, muitos restaurantes aqui abrem, para jantar, a partir das 21:00 h. Assim, não tivemos escolha. Como estamos 5 horas à frente do Brasil, de certa forma não fomos jantar tão tarde, se considerarmos o nosso relógio bilógico. Até mesmo o contrário.

O restaurante é moderninho, bem bonito e possui um bar logo na frente. Chegamos por volta das 21:15 h, e só havia um casal jantando - a galera aqui come bem tarde, pois ao sairmos, o restaurante estava ficando lotado.


As duas garçonetes foram muito simpáticas conosco. DIgo isso, pois estava preparado para sentir algumas impaciências, que não aconteceram... Muito pelo contrário. Os pratos foram servidos como tapas - incentivando o compartilhamento dos pedidos. Mesmo os pedidos principais... Posso estar enganado, mas acho que é um conceito que está se espalhando pelo Brasil também, não?

Em relação a comida, lembro de uma entradinha servida ainda no couvert, de atum, que mais parecia um canapé.

Pedimos de entrada umas sardinhas defumadas sobre uma torrada temperada com azeite, ervas e salmorejo (uma espécie de molho a base de tomate) - Dri Everyhere, wherever you are, juro que foi coincidência. Só depois que chagamos em casa e revimos suas fotos pude perceber que havia a mesma foto! rs.

Queria pedir um Jamón, mas uma das garçontes, muito atenciosa, nos indicou de pedir uma cecina - uma espécie de presunto curado, mas processado de carne bovina. Disse que era mais suave que o Jamón ou o Lomo Ibérico. Aproveitamos para conhecer a cecina. Super aprovado, mas confesso que gosto mais do jamón tradicional.

Na hora dos pratos principais, a Carol pediu meia porção de um ravioli de cogumelos ao molho de gorgonzola.
Eu fui mais hard: pedi meia porção de callos a la madrileña - não sabia bem o que era...

Callos nada mais é do que os miúdos, tripas de boi... É a nossa dobradinha, adicionada de outras partes da vaca... Tudo isto cozido a base de um molho de tomate. Confesso que é um prato pesado. Saboroso, pesado e deve pedir um pão para acompanhá-lo. Mas bastante gorduroso e pesado. Fiquei sabendo que é uma comida clássica de Madri.

De sobremesa pedimos para dividir uma torta de limão e uma um soufle de chocolate. Ambos acompanhados de sorvetes.A única crítica que faço é que o souflé, na verdade, era um bolinho - tipo petit gateau. Estava bom, mas nada espetacular. Já a torta de limão estava exclente.

Bom, fica a dica para quem estiver visitando Madri. Vale dizer que a localização dele é super legal, em um bairro, pelo pouco que já vi, muito elegante. E o passeio nas ruas após a "cena" pela região também vale, "vale"?

Beijos e abraços,

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Taberna El Rincón de José

Amigos e amigas

Iniciando a nossa aventura nas terras Madrilenhas, fomos a um restaurante/bar de tapas chamado Taberna El Rincón de José. Fomos apresentados ao El Rincón de José pela minha irmã que está por aqui, em Madri, há uns 8 meses.

Muito pequeno, porém lotado de locais - tinha inclusive uma madrilenha fantasiada de Lady Gaga - começamos as aventuras gastronômicas com uma tábua de Jamón Ibérico de Bellota.

Veio acompanhado de umas torradinhas em formato de micros pães franceses e pedimos, para ajudar a nossa fome, uma cesta de pães.

Bebi uma cerveja Mahou e minha irmã pediu uma taça de vinho da casa - ela não soube me explicar, mas disse que era o que ela sempre pedia e gostava muito. Bebi e achei bonzinho.

É difícil avaliar o presunto, já que eu sou tarado por presuntos curados. Posso dizer que algumas fatias estavam cortadas de modo bem grossas, algumas um pouco mais secas e duras, outras mais moles e saborosas. O que ficava claro era a concentração de gordura que entremeava todas as peças.

Adorei, e espero comer ao menos um tipo de presunto por dia aqui em Madrid.

Beijos e abraços,

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domingo, 15 de maio de 2011

Adega do Pimenta

Amigos e amigas,

semana passada tive a oportunidade de ir ao Adega do Pimenta - casa conhecida dos locais de Santa Teresa. Pois é, a casa abriu uma filial na praça Tiradentes.

Um cardápio bem vasto de cervejas oferecido pela casa combina super bem com os pratos tradicionais da culinária alemã. Não sou conhecedor da culinária alemã e por isso mesmo achei uma excelente oportunidade.

De entrada nos foi servido uma variedade de salsichas como petisco, acompanhado de um molho que nos foi dito que era curry com cominho... Tenho as minhas dúvidas se era molho de curry. Me pareceu mais ketchup...Rs.


Bebemos uma cerveja Duvel com a nossa entrada - na minha opinião uma das melhores cervejas que se encontra nos supermercados. Pena que é tão cara.

Como comida principal pedimos, eu e o Motta, um joelho de porco (Eisben) defumado. Foi a minha primeira vez (essa a gente nunca esquece) diante de um joelho de porco. Verdade verdadeira é que eu achei um pouco pesado, mas preciso comer mais uma vez pra avaliar melhor. O joelho veio acompanhado por um repolho bem gostoso e uma batata rostie, que, embora gordurosa, estava ótima!


O Rafael, um dos comensais que nos acompoanhou na aventura, pediu um salsichão de vitela, acompanhado de uma salada de batata. Provei e, sinceramente, gostei mais que o prato que havia dividido com o Mottinha.

Mas o Adega do Pimenta é, sem dúvida, uma ótima opção no Centro do Rio para quem gosta de comida alemã e de cervejas importadas. Fica aqui o registro!

Beijos e abraços,


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Adega do Pimenta
Praça Tiradentes, 6 - Centro.
Tel.: (21) 2507-5293.

San Diego

Amigos e amigas,

chegamos ao fim da epopéia do Viver Para Comer internacional. Última parada: San Diego - a mais calorenta das cidades praianas da Califórnia.

Não conhecia San Diego e fiquei muito impressionado com a cidade. Na verdade, a única coisa que eu não gostei muito é que para se chegar de um "bairro" a outro era necessário pegar alguma highway. Em outras palavras, é necessário ter carro pra tudo.

Mas, tendo um carro, não há problema. Recomendo visitar o Zoo de San Diego. É como um parque dentro do parque (Balboa Park). Muito legal, bem conservado, em nada se parece com o nosso zoológico aqui do rio. Tem fama de ser o melhor Zoo do mundo. Eu discordo: na minha opinião, o Taronga Zoo, na baía de Sydney, é mais agradável!

Há diversas atrações e cidades/condados obrigatórios de visitar. Entre as cidades/condados que não pode deixar de ir estão Del Mar, muito bonita e bem agradável; Coronado, a "Niterói" de San Diego, tem um ótimo pier para asssistir um pôr-do-sol.



Gaslamp Quartier possui ótimos restaurantes. Outro passeio imperdível é ver as casas maravilhosas em La Jolla, na direção de Pacific Beach -se tiver com o tempo mais quentinho, vale fazer esse passeio de bicicleta beirando o mar pela ciclovia.

Se quiser continuar na e ver a cultura do surf (e até meio hippie), ao sul de Pacific Beach, há a comunidade/bairro de Ocean Beach. É justamente lá que fica localizada a hamburgueria Hodad's, que, segundo eles, produzem o melhor hambúrguer de todo o mundo. Não tivemos a oportunidade de prová-lo, mas verificamos que é super cheio de surfistas e teenagers.


Ah, não deixe de visitar o Mount Soledad, no topo de La Jolla. Há uma vista maravilhosa de toda a região... Ah, não deixe de visistar também Old Town - casas no estilo velho México são preservadas, juntamente com diversas atrações e restaurantes. Viu... É tanta coisa que se pode fazer em San Diego que, com certeza, não consegui cumprir todas as obrigações de um viajante convicto!



Let's cut the blablabla... Me concentrarei em 5 restaurantes:

1) Trattoria La Bocca

O Garçon brasileiro muito simpático nos atendeu na casa. Nos sugeriu duas entradas: uns pãezinhos recheados de um queijo tipo mussarela ("cheese bread") e a minha predileta, lulas fritas ("calamari"). A minha única crítica em relação as lulas é que elas estavam um pouco gordurosas demais. Mas, sem dúvida, estavam gostosas.

Como principal, pedimos o prato do dia, ravioli de queijo com molho de tomate, e um linguini com vongôles e molho branco. O molho vermelho do ravioli estava bem pesado - como a maioria dos molhos de tomate servidos pelos restaurantes nos USA. No entanto, o linguini estava divino.

Como sobremesa, um bolinho quente de chocolate bem gostosinho. Ah, no final, o próprio garçom nos preparou um cafezinho, pra brasileiro nenhum botar defeito, e ficou conversando conosco sobre pontos turísticos, a vida em San Diego, como seria o Mardi Gras no dia seguinte em Gaslamp, política internacional, custo dos imóveis no Brasil e em San Diego... Foi uma boa resenha.

2) Geoges at The Cove


O George at The Cove é um complexo gastronômico que possui três ambientes distintos. Fomos no Ocean Terrace, diga-se de passagem, em uma noite bem fria. Mas o legal é que eles oferecem cobertores para as moças mais friorentas... tal gentileza afasta qualquer desconforto que uma noite fria pode trazer.

Esse restaurante foi indicação do meu professor de inglês, Hank Owens. Tomamos drinks bacanas e, como prato, pedimos um peixe acompanhado de nhoque, cogumelos e vegetais e o "special of the day", um short ribs (costela) que desmanchava na boca.

O short ribs ainda veio acompanhado de legums e de um purê de batata que davam um ótimo equilíbrio para o prato. Sem dúvida foi o melhor restaurante em que tivemos oportunidade de visitar em San Diego.

3) JRDN


O JRDN na verdade significa Jordan Restaurant. Ele faz parte do trendy Tower23 Hotel - hotel super estiloso, de frente para a praia em PB (Pacific Beach).

Fomos até esse restaurante após um passeio no Crystal Pier, que é na verdade um hotel. Mas é aberto, durante os dias, ao público

O ambiente é bem bacana, com uma linda vista do calçadão. Pedimos lula de entrada, que estava bem leve e crocante - comme il faut!

Posteriormente, a Carol foi no tradicional hambúrguer - acompanhado com batatas fritas deliciosas, que podiam vir com um molho de trufas (so yummy!).

Eu escolhi um atum (ahi) bem gostoso - levemente tostado nas bordas e por dentro totalmente mal passado. Isso há alguns anos atrás seria considerado cru e acusariam o chef de ser desleixado. De 8 anos pra cá, é a nova tendência! Aliás, é engraçado ver o programa Top Chef quando tem juris mais idosos... Eles sempre criticam os pratos dizendo que está muito mal passado, enquanto os juris mais novos acham que está no ponto.


O atum ainda veio acompanhado de vieiras grelhadas e um panachê de legumes e shitakes. Ainda vieram excelentes batatas coradas.

4) Spice & Rice Thai Kitchen


Já tínhamos lido sobre a efervescência dos restaurantes asiáticos em San Diego, mais precisamente em La Jolla. Não acreditava que ia conseguir explorá-los, pelo pouco tempo que ficaria na cidade, mas acabou que decidimos (aos 45min do segundo tempo) ir jantar num tailandês perto do nosso hotel numa das últimas noites por lá.

A indicação veio da moça da recepção e, quando chegamos ao restaurante, já estavam prestes a fechar, mas ainda conseguimos comer. Pedimos o "clássico" Pad Thai, bem gostoso, e um pato, que deixou um pouco a desejar. O restaurante pareceu bem familiar e a comida, saborosa.

Vale a visita num horário mais apropriado (não podemos esquecer que os americanos jantam cedo, ao contrário de nós, que podemos tranquilamente chegar num restaurante às 22:30h!).

5) Piatti Ristorante & Bar - La Jolla

Indicação de um associado da comunidade gastronômica que participo. Além desse restaurante, nos foi recomendado bebericar uns drinques no Ocean View Terrace, do imponente hotel La Valencia.



Fomos ao hotel primeiro (o pôr-do-sol vale cada segundo lá, apesar do frio), onde degustamos uma bruschetta meio excêntrica junto com os drinks. A bruschetta era gostosa, mas não muito convencional, pois havia uvas e outros ingredientes diferentes.



Mais tarde, fomos ao italiano Piatti, que fica numa rua muito bonitinha, com outros restaurantes ao lado. O clima era de um local de bairro ao mesmo tempo familiar e da moda - se pensarmos no Rio, poderia ser algo parecido com o clima de alguns locais do Leblon. Até por ser um dia de feriado (carnaval, "Mardi Gras"), o Piatti estava cheio de grupos de amigos, algumas famílias, alguns casais, havia também um público gay...

Sobre a comida, não era lá essas coisas... pedimos os clássicos da cozinha italiana: lasanha e ravioli, contudo, o que complicou foi o molho vermelho extremamente picante, que os americanos cismam de fazer! A sobremesa também foi decepcionante: uma torta mousse de chocolate muito pesada, que não conseguimos comer até o final. Apesar de a comida não ter sido das melhores, o ambiente e a localização do Piatti são privilegiadas: vale a visita!

Gostei bastante de todos os momentos de minha estadia em San Diego. E garanto que não conheci nem a metade das possibilidades desta cidade. Mas San Diego ficou pra trás, assim como a "fase" internacional do Viver Para Comer. Mas em breve teremos novidades - se Deus quiser, é claro!

Beijos e abraços,

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sábado, 14 de maio de 2011

CT Boucherie - É mesmo um CT?

Amigos e amigas,

nesse último sábado, no dia do Chef - nem sabia o que tinha isso -, fui almoçar no CT Boucherie. Mais um empreendimento do super Chef Claude Troisgros.

Muito parecido com a decoração do CT Brasserie (a casa dele de São Conrado), o CT Boucherie não deixa de ser um bistrô. A principal diferença entre os CTs é que o CT Boucherie está localizado na Dias Ferreira, no Leblon - a rua dos celebrados restaurantes do RJ.


Realmente, a comida vai bem obrigado: o restaurante é a "churrascaria" do Claude. Comi um Prime Rib, uma verdadeira bisteca especial (extraída entre a 9ª e a 11ª vértebra). Bem suculenta, um tanto gordurosa, mas, acima de tudo, espetacular. Para acompanhá-la, uma taça de vinho tinto Alfredo Roca Malbec - na minha opinião, bonzinho.

Okay, a comida era de se esperar! Mas um restaurante não se faz apenas da comida. Opa! Peço perdão... 97% das vezes, eu avalio a comida. Mas no caso do CT Boucherie, pelos preços cobrados, a análise tem que ser mais ampla.

Quais são os "problemas" que me fazem avaliar mal, e garantir que não pretendo voltar lá tão cedo?

Primeiro, que talvez seja o problema principal da maioria dos restaurantes do RJ, é em relação ao atendimento. Me pareceu que todos os funcionários estavam passando por algum problema pessoal: da hostess até o rapaz que servia o café no fim. O mau humor e a desatenção com os pedidos me pareceram demasiadas. Não sei se isso deve-se ao fato do restaurante estar cheio... Bom, de qualquer forma, não se justifica.

Um segundo problema, que aí não tem nada a ver com a gestão do restaurante, mas, de qualquer forma, nos atinge, é o fato de ele estar muito cheio e ser muito pequeno. Depois de ter que esperar um tanto em pé, não poder nem bebericar uma água enquanto esperávamos, somos acomodados em mesas pequenas e apertadas. Aliás, vale comentar sobre a impossibilidade de beber água enquanto esperávamos: segundo a hostess, a prefeitura proíbe servir qualquer coisa pro cliente na calçada. Justificativa curiosa pois na frente do CT Boucherie há tantos bares, com diversas pessoas bebendo cerveja em pé, que não dá para entender...

Falando em bares, terceiro problema: uma barulheira frontal desconcertante. São dois bares a 10 metros de distância de uma confusão sem fim, a mil decibéis. Se eu quiser comer em um lugar barulhento, eu prefiro tomar um chopp no Jobi, ou no Braseiro da Gávea. Agora, há de se esperar um pouco mais de um empreendimento CT, não é?

Quarto equívoco: o restaurante só serve carnes (há salmão também). Okay, é a proposta... Afinal, é uma boucherie, não é mesmo? O problema é que, ao pedir uma carne, você necessariamente precisa levar o pacote "rodízio" de guarnição. Diga-se de passagem, ótimas guarnições: arroz maluco, vagem com amêndoas, legumes, ratatouille, penne, purê de batata baroa e de maçã, tomate recheado... Todos ótimos (opa, à exceção do excessivamente adocicado ratatouille... era anis estrelado ou canela?). O problema é que nos foi explicado que o rodízio é obrigatório. A Carol, por exemplo, queria apenas batata frita com a carne dela, mas não foi possível... Me pareceu um tanto quanto pretensioso você ter que pagar (diga-se de passagem, caro) para ter que levar algo que você não quer.

E quinto e último: depois de muita luta com os garçons, vir uma conta não com 10%, mas com 12% é realmente irritante. Afinal, a lei diz que 10% é obrigatório ou opcional? Por que que as notas já são emitidas com acréscimo de 10%? Não deveria haver fiscalização e punição de todos os restaurantes que já imputam o serviço na conta, criando constrangimento na hora de se optar em pagar ou não? E 12%? Bom...

Novamente reafirmo que a comida é excelente... Na mesa ao lado da nossa, estava a premiada Chef Roberta Sudbrack, que mais tarde, ainda no sabádo, postou maravilhas da comida em seu twitter. Acho que os problemas começam quando você cria expectativas, afinal se trata de um CT e que cobra também por ser um CT. E pelo preço, é melhor ir ao outro CT (Brasserie) que é mais amplo, possui um cardápio mais variado, é mais confortável e silencioso. Sem dúvida nenhuma, melhor custo benefício.

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CT Boucherie

Rua Dias Ferreira 636 - Leblon.
Tel.: (21) 2529-2329

terça-feira, 10 de maio de 2011

Big Island = Um Vulcão de Prazer

Amigos e amigas,

quando planejei a minha viagem ao Hawaii, pensei em ir, primeiramente, à ilha de Oahu e depois ir a mais uma ilha: Big Island!

Porque eu queria ir pra lá? Não sei... Nem tinha muitas informações do que fazer lá. Mas queria ir!

Fiquei 3 noites, sendo que duas noites dentro do parque do vulcão Kilauea - o maior vulcão ativo do mundo. Queria porque queria ver aquele show de lava, o encontro da lava com o mar... O que eu mais queria ver era a estrada que foi coberta pela lava.

Vi quase tudo. Acho que a única coisa que eu não vi foi a lava escorrendo até o mar - esse fenômeno não ocorria há 4 anos. Infelizmente (ou felizmente) no dia em que eu saí da Big Island, o vulcão Kilauea entrou em erupção e a lava voltou a escorrer até o mar. Bom... Se por um lado eu deixei de ver a lava até o mar, ao menos eu vi muitas coisas maravilhosas... Digo isso porque, no dia em que o vulcão entrou em erupção, o parque foi tortalmente fechado e quem foi até o Kilauea não viu nadica de nada! :)

Vale dizer que chegamos à cidade Hilo, conhecemos o museo do tsunami e nos hospedamos no topo do Kilauea - a cerca de 1 hora e meia de Hilo. Como os níveis dos gases tóxicos estavam altos, tínhamos que verificar a qualidade do ar todos os dias em que ficamos por lá. Mas para quem quer ver vulcão tem que ficar no local. Tem muita coisa pra ver!

Além de Hilo e de Volcano Village (nome da vilazinha localizada na base do Kilauea), tivemos a oportunidade de nos hospedar em Kona - dentre todas, a cidade com maior estrutura que tivemos oportunidade de ver na Big Island.

Entre Volcano Village e a cidade Kona há muitos lugares lindíssimos. Mais uma vez, Lucia Malla, sempre ela quando se fala em Hawaii, nos deu dicas preciosas em seu post 4 dia na Big Island. Dentre todas as dicas, a praia de areias verdes me parecia ser uma das mais interessantes... Mas não tinhamos carro 4 x 4 - que, segundo ela, era necessário.

No entanto, o passeio até o sítio arqueológico Pu'uhonua O Honaunau nós fizemos e é sensacional! Primeiro que há à disposição dos frequentadores diversas casas em que os polinésios antigos viviam - super bem preservadas! Os lagos em que eles cultivavam os seus peixes, os artefatos de diversão (uma espécie de gamão), etc.

Além dos restos arqueológicos, há uma praia também neste parque que é, ao mesmo tempo, uma reserva ecológica de tartarugas marinhas. Você faz snorkel ao lado de diversas tartarugas gigantes. É inacreditável!


Em relação à comida, deixarei registrado aqui dois excelentes restaurantes localizados en Volcano Village - dica pra quem quer ver de perto o poder do vulcão!

1) Kiwae Kitchen

Nos foi recomendado esse restaurante pelo rapaz do nosso hotel. Segundo ele, este era um dos melhores restaurantes de Volcano Village. O único detalhe que ele deu era de que precisávamos chegar cedo, pois enchia!

Após assistirmos ao glow da cratera do Vulcão Kilawea - e de sentir uma friaca intensa -, fomos ao Kiwae Kitchen. Chegamos 19h. Na minha opinião, cedo! Mas já havia fila na porta. Pensamos em desistir, mas acabamos resistindo na fila por cerca de 30 minutos. E valeu, hein? E como valeu!

Aliás, bem na porta, havia um recado para os mais estressadinhos que não queriam esperar: "Seja gentil, ou vá pra casa!".


Comida simples, muito bem servida, com produtos super frescos e gostosos!

Talvez a razão da comida no Hawaii ser tão boa é que ela vem de terra vulcânica. Tal terra possui excelentes ingredientes nutricionais, já que todos os alimentos cultivados no Hawaii parecem ser maiores que o normal e mais suculentos. As cenouras são mais doces, os aspargos maiores, os tomates lindos, as cebolas são impressionantes... Enfim, uma orgia para quem gosta de comer e cozinhar. A ida ao Foodland - supermercado local - era uma verdadeira descoberta!


Pedi um atum levemente grelhado (yellow fin tuna), acompanhado de uma salada verde muito bem temperada com wasabi - excelente - e arroz. O prato da Carol, que na minha opinião era melhor, e mais fotogênico (ver foto ao lado), era composto por costeletas de cordeiro, levemente temperado com molho de hortelã, alho, alecrim e tomilho, aspargus, batatas asterix e tomates. Realmente, era muito bem servido, mas para quem fica andando pra cima e pra baixo procurando vulcões, é comida pra se fartar e aproveitar.

Eu ainda tive a oportunidade de experimentar a cerveja local, de Big Island mesmo, a Long Board. Mais leve do que a Bikini Blonde de Maui (comentei no post de Maui), muito parecida com as cervejas brasileiras. Mas mesmo assim valeu!

Lembro que, quando ainda estávamos na fila, um casal saiu do restaurante e virou-se para nós e disse: " Vale a pena esperar. A comida é fantástica!" Era a mais pura verdade. Gostamos tanto que voltamos no dia seguinte para experimentar a pizza deles - que também é excelente.


2) Thai Thai Restaurant

Este restaurante ficava em uma espécie de micro centrinho, antes da entrada do parque dos vulcões, ao lado de um posto de informações ao turista!

Nos falaram que esse era um dos melhores restaurantes de lá, mas não abria todos os dias.

Fomos almoçar lá, após a aventura de chegarmos ao fim da estrada - pois é, como naqueles episódios de Twilight Zone, chegamos ao fim da estrada que margeia a costa sul da ilha. A lava de forma impressionante avançou sobre a estrada e cortou a comunicação com o resto da ilha.

Chegamos lá e só havia um casal - este restaurante era bem maior que o Kiwae Kitchen. Aos poucos, as pessoas começaram a chegar para almoçar.


Imaginando que as porções fossem pequenas, pedimos um Frango Satay de entrada, um Pad Thai e um Peixe Mahi Mahi (o nosso dourado) com Curry Verde. Veio também muita comida, mas, como a fome era grande e a comida deliciosa, conseguimos dar conta de todos os pratos!

Os preços do Thai Thai são bem em conta também - o que o transforma em um ótimo custo-benefício. Aliás, isso aconteceu com os dois restaurantes sugeridos.

Bom, pra quem vai à Big Island precisa saber que não há o luxo ou a urbanização que há em Oahu, ou mesmo em Maui, mas há muita beleza também. Os preços, de um modo geral, me pareceram mais em conta por lá: desde comida, como de passeios, hotéis e etc. A beleza natural é também estonteante, até porque a Big Island é a ilha mais selvagem de todas. Quatro dias talvez sejam de bom tamanho para a Big Island. Mas tenha certeza: não dará para conhecer toda a ilha. Há muitas atrações por lá... Principalmente, se você curte praia, mergulho e vulcões!

E o mais importante: come-se muito bem por lá! :-)

Quando voltaremos, hein?

Beijos e abraços,

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Olá, sou carioca e um grande apreciador de um bom prato. Com este intuito, tentarei escrever as minhas impressões sobre os restaurantes em que eu vier a comer - descrevendo qualidades e defeitos de cada um. Caso tenha o interesse de complementar as minhas opiniões, por favor, não deixe de contribuir. Restaurantes bons devem ser vangloriados, enquanto restaurantes ruins devem ser evitados. Não concorda? Então, vamos lá... Mãos ao garfo!