sábado, 27 de março de 2010

This is Australia!

Amigos e amigas,

depois de 2 meses sem postar nenhuma notícia no blog - devido a férias e problemas em meu computador - venho com a minha nova resenha. As minhas quatro próximas resenhas (incluindo esta) gastronômicas vêm de longe... Aliás, de muito longe. As primeiras vêm da terra dos cangurus, ornitorrincos, coalas, tubarões e diversos outros animais perigosos. A última vem da terra dos kiwis, All Blacks e onde o six se pronuncia "sex" e sex se pronuncia "six". Não adivinhou ainda? Estou falando mais especificamente sobre a Austrália e a Nova Zelândia.

Tentarei escrever três capítulos sobre a Austrália - Sydney, Melbourne e um sobre o Sunshine Coast - e, por último, pretendo escrever um capítulo sobre a Nova Zelândia. Estes posts terão um formato diferente, assim como os de NY, pois acredito que ninguém irá a Austrália para ir aos restaurantes indicados. Os posts terão um caráter descritivo dos lugares em que eu passei, dando uma pincelada sobre a história e cultura de algumas cidades importantes e/ou passeios que valem a pena.



Embora por alguns minutos o blog passará a ter uma cara de informativo de viagem, tenho que reafirmar que este blog não deixará de ser um blog de comida e restaurantes. Tanto que no final darei indicações de alguns restaurantes que valeram muito, comentando sobre os pratos e dicas de vinhos.

Antes de entrar no tópico sobre a Austrália eu preciso agradecer a diversas pessoas que me ajudaram a viajar até lá. Aqui no Brasil, o Luís Magalhães - o Magic - e o Bruno Machado foram os meus sponsors.

Ambos da Latino Austrália - empresa que assessora a quem quer fazer um curso, intercâmbio ou mesmo uma pós graduação - certamente, podem dar uma ajuda a muitos aventureiros. Eles conhecem mais a Austrália do que muitos australianos. Magic morou mais de 13 anos por lá e o Bruno, que morou por mais de dois anos, conhece todas as principais cidades.

Fica o agradecimento e a dica: pensou na Austrália, ligou para Latino Austrália. (21) 2540-6067 ou (21) 2535-9772.
http://www.latinoaustralia.com.br/

Além de conversar muito com essa dupla, eu li muito sobre a Austrália. E uma das minhas fontes foi em um blog de viagens de uma brasileira que vive em Londres. Recomendo o blog dela não apenas para estudar sobre os hábitos e dicas de Sydney, como de outros lugares. O blog se chama DriEverywhere. A Carol, minha namorada, leu tanto o blog dela que foi capaz de reconhecê-la na rua 1 ou 2 dias antes de embarcarmos para Austrália, durante o período natalino, na rua Visconde de Pirajá.

A Carol está rindo aqui ao lado, enquanto eu escrevo, e está dizendo que virou fã também de um outro blog dela dedicado a meninas... Esse eu não conheço.
http://drieverywhere.net/

Por último não posso deixar de agradecer a gentileza e o carinho com que fui recebido pelos amigos que recém casaram, Marcus e Tina, em Sydney; e pelo casal que está grávido, em Brisbane, Camacho e Chris. Sem dúvida nenhuma, a viagem não teria sido tão proveitosa, tão legal, sem esses quatro.

Bom, vamos para as resenhas...

Sydney, New South Whales

Muitos acham que a capital da Austrália é Sydney. Na verdade a capital da Austrália está a algumas horas de Sydney - ela se chama Camberra. No entanto, Sydney é a cidade mais importante da Austrália - é a mais populosa e a de maior importância econômica. (A Austrália possui uma população de cerca de 21 milhões pessoas, e Sydney 4,5 milhões. Para se ter uma idéia comparativa, só a cidade do Rio de Janeiro possui cerca de 6 milhões de habitantes.)

Assim, como toda a Austrália, Sydney é uma cidade jovem. O capitão James Cook chegou a Sydney pela primeira vez em 1770 - quase no final do século XVIII. Em 1788, devido a superlotação das prisões inglesas, a Inglaterra começou a transferir os seus presos para a Austrália.

Sydney tem uma vocação praiana legíitma, de modo que a utilização de ferry boat é uma constante. Diferentemente da baía de Guanabara, o entorno da baía de Sydney "funciona" e é quase um sacrilégio se movimentar através de ônibus. Todo mundo usa os ferries boats: turistas, executivos, donas de casa e estudantes.



Justamente aonde todos pegam os ferries boats, no Circular Quay, é o local em que os primeiros condenados, soldados e oficiais desembarcaram e fundaram a cidade de Sydney.



Mas a vocação praiana vai além: Sydney é a capital mundial do Surf! Todos surfam lá. Jovens, garotas, atletas, idosos e, inclusive, turistas, como me, myself! Tem onda de Palm Beach (extremo norte) até ao sul de Little Bay. Apesar dos perigosos tubarões que existem por toda a costa australiana, o surf é o esporte top 3 na Austrália, juntamente com o Rugby e o Cricket.



Mas a vocação praiana de Sydney, em particular, e da Austrália, de um modo geral, vai mais além: é impossível você ver um restaurante australiano que não sirva frutos do mar. Prawns (camarões), squids (lulas), scallops (vieiras), octopus (polvo), mussels (mexilhões), clams (lambretinha), lobster (lagosta) estão espalhados pelos diversos restaurantes.

Tá certo que os preços da comida não são dos mais baratos, mas uma coisa que deve se saber é que a Austrália não é barata (desde do voo até a alimentação). No entanto, vale ressaltar que o Rio de Janeiro não é também barato - comer em um restaurante mediano no Rio é tão caro ou mais do que em qualquer pólo gastronômico mundial.

Mas se quiser comer de um modo mais em conta na Austrália, acredito que o viajante deve se preparar para comer o grande clássico inglês: Fish and Chips (peixe à milanesa no óleo com lascas de batatas fritas)!



É possível comê-lo em barraquinhas, no papel! Uma curiosidade é que há diversos peixes que servem para o preparo do Fish and Chips (whitening, Flake, etc). Se você não especificar qual peixe você quer, você simplesmente degustará um verdadeiro filé de... tubarão. É... Para alguns é a vingança dos humanos ao maior predador dos mares que infesta as águas australianas.



Outra curiosidade gastronômica em relação à comida australiana é que... não há comida típica australiana. No entanto, além dos fishs and chips, há também uma enormidade de restaurantes asiáticos: thai food, chinese food, japonese food, korean food, vietnanmese food... É tanta variedade que você pensa até que está em um país asiático.



Na verdade, se há alguma comida típica australiana é o hábito de comer Tim Tam com chá de Peppermint. O Tim Tam é um biscoito de chocolate retangular, com recheio de chocolate e o chá de peppermint é simplesmente um chá de hortelã. Os aussies (australianos) têm o hábito de morder as pontas do Tim Tam, em cada extremidade em diagonal, e sugar o chá pelos orifícios. O chá quente ao passar pelo recheio o derrete, transformando um simples chocolate em uma sobremesa suculenta e digestiva!



E o que falar do Vegemite? Só na Austrália você encontra o Vegemite... Mas cuidado: vegemite não é chocolate nem pasta de amendoim. É uma pasta salgada que deve ser colocada sobre a torrada, pão ou biscoito, com gosto forte, bem forte. Muita gente não gosta. Eu gostei! Os aussies juram que é um alimento super saudável. Será?

Ah... Não posso esquecer da Carne de Canguru. Só na Austrália tem! No entanto, depois que me disseram que a sua carne não era muito saborosa, e até dura, perdi o desejo de comê-la.



Outra curiosidade é a quantidade de oferta de restaurantes que há por lá. Muitos. Mas uma coisa que me chamou a atenção é o serviço que beira entre o antipático e o ruim. Pode ser que tenhamos vivenciado uma experiência negativa devido ao período que tenhamos chegado lá: semana do revéllion, lotado de gente, de turistas australianos e também de turistas estrangeiros... Pode ser que tenhamos chegado no auge do mal humor local!

Mas quais restaurantes valem a pena ir lá? Cara, existem muitos bons restaurantes em Sydney. Vou citar alguns que eu achei legais...

1) Thai The Knot - Maroubra
32 McKeon Street, Maroubra Beach
+61 2 9315-5822



Esse restaurante é um restaurante típico de Sydney - é um restaurante tailandês, de bairro, pequenino e muito saboroso. Foi o primeiro restaurante em que fomos, ao chegarmos na Austrália. Confesso que estávamos ainda no jet lag e que depois de 18,5 horas dentro de aviões perdemos qualquer sensibilidade. Mas o fato é que a comida lá é muito boa e os atendentes foram muito simpáticos e atenciosos. Os nossos hosts, Marquinhos e Tina, são invejados pelos seus amigos locais, já que moram simplesmente a dois prédios de distância deste tailandês.



No tocante a comida, posso dizer que é picante como toda comida thai, e que os nomes dos pratos são os mesmos. Tina pediu diversos pratos e pudemos degustar diversos sabores, como, por exemplo, um pato, um frango com amendoim, e uma carne com curry e um laminado de camarões selvagens - este último, excelente!

Para quem for surfar em Maroubra ou quiser conhecer a região, fica este thai como dica.


2) Guillaume At Bennelong
Sydney Opera House
Bennelong Point
+61 2 9241-1999
http://www.guillaumeatbennelong.com.au/home.html

Indicação do Magic da Latino Austrália, este restaurante fica dentro do complexo do Opera House e tem uma vista privilegiada para a baia de Sydney e a Harbour Bridge.
Foi necessário fazer uma reserva para jantar e a comida não decepcionou.

O restaurante era muito bonito e a comida muito boa. Eu pedi uma vieira grelhada de entrada e um belo steak para jantar. Tina, nossa "aussie host", recomendou um vinho branco de Margareth River - segundo ela, Margareth River produz os melhores vinhos brancos da Austrália! O vinho escolhido foi Cullen safra 2008, que é um blend entre Sémillion e Sauvignon Blanc. Para o dia quente que foi, mais refrescante impossível.

Agora, o destaque do restaurante é sem dúvida nenhuma a localização e a o visual - não só possibilitado pela vista da baia de Sydney, como também pelo design arquitetônico dos janelões, em formato de gomos de laranja, do Opera House.



Há poucos dias atrás, conversei com um australiano que me disse que a construção do Opera House também foi um horror - durou muito mais do que o projetado (14 anos), teve acusação de desvio de verbas (ao todo foram gastos cerca de AU$ 102 milhões), foi criticado pelos locais e acabou nascendo. Hum... Estória muito parecida com a tal cidade da música que está em fase terminal há mais de dois anos, aqui no Rio de Janeiro.

3) The Bower Restaurant
7 Marine Parade, Manly
+61 2 9977-5451

Todos falam de Bondi... Que Bondi é a nossa Ipanema/Copacabana, que Bondi é o bicho, que Bondi é aquilo, etc. Bom, concordo. Mas caminhando pelo board Scenic Walk de Sydney - vai de antes de Coogee até depois de Bondi - é possível ver uma praia mais bonita do que a outra, um cliff mais bonito que o outro e casas lindíssimas. No caminho é possível ver, inclusive, a casa dos pais do ator falecido prematuramente, Heath Ledger - que por sinal, é muito bonita também.

Certamente, qualquer turista vai adorar todas as praias/bairros e pensar "ué, o que tem de mais Bondi?" Não quero desmerecer Bondi, muito pelo contrário, até porque Bondi é muito legal também. Mas lembro que o Stephen, amigo do Marquinhos e da Tina, falou pra mim na festa do ano novo "Mate, you're in Bondi Beach... Every one wants to know or to stay in Bondi." Ele estava certo! Bondi também é alucinante.



No entanto, um lugar que ninguém pode deixar de ir, estando em Sydney, é em Manly. Manly é como se fosse a Niterói dos sydneysiders - precisa pegar ferry boat, atravessar a baia e desembarcar em Manly Harbour. E a sensação que eu tive é que Manly é uma cidade encantada. Dá a impressão de que você sai do Centre Business District (CBD) de Sydney e chega em Búzios, em apenas 30 minutos, de ferry.

Cheio de gente bonita, jovens, estudantes, turistas do mundo inteiro, Manly ferve! Literalmente, pois o verão lá, com um buraco enorme na camada de ozônio, todo mundo se encontra nas praias, todos os dias. A praia, embora tenha muitos prédios de gabarito baixo, me lembrou muito a praia de Geribá - seja pela energia da galera na areia, seja pelas ondas cheias com aquela leve brisa de terral. Ah, e ondas pequenas!

Lembro que o Bruno da Latino Australia me disse antes de ir para lá: "Se for a Manly, não deixe de ir a Shelly Beach". Descobri que para chegar a Shelly Beach precisaria ir para a extrema direita da praia principal de Manly e caminhar pela Marine Parade - uma pista de pedestre que lembra muito a pista Claudio Coutinho na Urca.



Uma vista lindíssima, com águas verdinhas, casas maravilhosas, e no meio do caminho um restaurante debruçado para um oceano sem fim. Restaurante bem simples, de beira de praia. Mas o suficiente para me fazer pensar: "Quando voltar de Shelly beach, já sei aonde vou comer!"



É... Realmente o Bruno estava certo e, embora não tenha onda, Shelly Beach é uma das praias urbanas mais bonitas que eu já vi. O tipo de praia que não dá vontade de sair... Daquelas que devemos ter em nossa mente naqueles dias mais difíceis de trabalho. E, repito: toda entorneada com casas lindíssimas.



E, quanto ao restaurante? Bom, o restaurante é realmente simples, mas tem pratos bem elaborados. O chefe é belga e um garçom e uma garçonete são franceses. Ficamos conversando com dois garçons que nos assistiram no almoço e o que realmente chamou atenção foi a cordialidade do serviço - embora o restaurante não tivesse muita infra-estrutura, os garçons foram surpreendentemente muito simpáticos. E eram franceses!



E a comida? Pratos super bem servidos e muito gostosos. A Carol arriscou em um penne com vegetais e salmão e eu tentei a sorte em uma salada de lulas e camarões - ambos sensacionais! François, o nosso garçom (ver foto acima), insistiu para que tomássemos uma taça de vinho branco, de uva sauvignon blanc - perfeito. Gente, não me lembro da procedência do vinho, mas era certamente australiano. Aliás, a cepa sauvignon blanc é um caso de sucesso por toda a Autrália, cultivado principalmente em Adelaide Hills.



Bom gente, fica aí a dica quente: tanto de passeio, quanto de comida! Que saudade que me deu ao escrever sobre o The Bower Restaurant.

4) Barzura
62 Carr Street, Coogee
+ 61 2 9665-5546
www.barzura.com.au

Como dica de café da manhã eu deixo indicado o Barzura. Aliás, essa dica é de um restaurante que permitirá iniciar o dia totalmente ativo: primeiro com o visual que se tem do alto do cliff de Coogee e segundo por estar no início do Sydney Scenic Walk, que te leva até além de Bondi. A caminhada é longa, mas em um dia de sol é obrigatório para todos os turistas.

O restaurante lota nos fins de semana, com muita gente jovem. É, sem dúvida nenhuma, um dos restaurantes mais descolados da região. Não sei se no almoço e no jantar o restaurante bomba. Mas no café lota, mesmo ele sendo relativamente grande. E o café lá vai até às 1 h.

E a comida? Bom o café da manhã australiano é pesado. E a Tina praticamente nos obrigou a comer o "real australian breakfast". Em outras palavras, nada de mamãozinho com granola. Eu topei, com gosto, comer ovos mexidos com bacon. Para acompanhar, pedi para beber um latte 3/4. O que é isso? Café com leite em copo ligeiramente menor.

A Carol, mais comedida, pediu apenas um milk shake de chocolate.



Sim, é pesado. Tanto que não tivemos vontade de almoçar naquele dia. Mas este é o real way of life dos australianos. Segundo o Marquinho, o australiano precisa de um café pesado mesmo, pois eles bebem muita cerveja. No dia seguinte, nas palavras dele, só uma coisa gordurosa reequilibra o organismo. Pode ser, mas isto pra mim não funcionaria, pois todas as vezes que eu bebo, não tenho vontade de comer nada no dia seguinte.

5) Hunter Valley

Também recomendado como "imperdível" pelo Magic da Latino Austrália, Hunter Valley fica cerca de 1h e meia de Sydney. E o que se tem a fazer lá? Degustação de vinhos. São dezenas de vinícolas pela região. Hunter Valley é a primeira região vinícola da Austrália e embora os seus vinhos não sejam os mais glamorosos (perde para os vinhos de Yarra Valley, Barossa Valley e Margareth River), ainda é um importante pólo econômico para a viticultura australiana.



Lá, inclusive, tem infra-estrutura de hotéis para os diversos turistas e australianos que gostam de desfrutar e descobrir novos pequenos produtores da região. Isto porque, as leis australianas são bem rígidas quanto ao álcool e direção. Para turistas aventureiros, resta a opção de ir até lá com um carro alugado, e ficar ao menos uma noite, ou ir através de alguma excursão.

Cada vinícola monta um galpão - às vezes bem sofisticado - de degustação de vinhos e, geralmente, possui uma lojinha de degustação de queijos, azeites e acepipes ao lado. Assim, o passeio torna-se uma verdadeira aventura gastronômica - uma festa para quem é amante dos queijos e vinhos. E o mais importante: todas as vinícolas oferecem estas degustações totalmente gratuitas.



Tina e Marquinhos nos levaram, basicamente, a três vinícolas, à saber, Tempus Two, McGuigan Wines e Lindemans. Estas duas últimas super tradicionais, com mais de 150 anos de existência. Sem dúvida nenhuma, cada casa possuía ao menos um vinho interessante. Mas a que nós mais gostamos foram os vinhos da vinícula mais moderna Tempus Two - que é propriedade de um dos McGuigan também. Destaque super especial para o vinho de sobremesa, que realmente tinha no final um gosto de mel. O nome do vinho é Botrytis Sémillon. Extraordinário.



Aproveitamos esse passeio e fizemos diversas compras, onde à noite realizamos um verdadeiro queijos e vinhos na casa da Tina e do Marquinhos, juntamente com mais um casal de amigos. Sucesso total, com exceção do queijo tipo "Pont L'évêque" que eu escolhi - todos detestaram o cheiro! Não entendem nada de queijo...

Realmente... Para quem gosta de vinho, Hunter Valley é imperdível!


6) Kam Fook Seafood Restaurant
Shop 6010, Level 6,
Westfield Shopping Centre,
5oo Oxford Street,
Bondi Junction
+ 61 2 9386-9889

Comecei indicando um restaurante oriental, que fomos no primeiro dia, e fecho o post com a indicação de um outro restaurante oriental, agora chinês, que fomos em nosso último dia em Sydney. Marquinhos nos levou até lá dizendo ser um dos melhores restaurantes chinês de Sydney. Deve ser, já que a primeira vez que fomos lá havia uma fila de espera bem considerável - o que nos forçou a adiar a nossa visita a casa.

O restaurante fica localizado em um Shopping em Bondi Junction. E diferentemente de restaurantes de praça de alimentação de shopping, o Kam Fook é bem grande, amplo, com o pé direito altíssimo, com uma decoração típica e com aqueles carrinhos servindo de mesa em mesa diversas comidinhas. Tipicamente chinês.

Como toda comida oriental, é muito difícil para eu indicar algum tipo de prato, devido a minha falta de familiaridade. No entanto, não posso deixar de comentar sobre o Dim Sum - são uns bolinhos de carne (de porco e/ou camarão) envolvidos com uma massa oriental, cozidos no vapor. So yummy!

7) Ghermez Cupcakes
Level 5
Westfield Shopping Centre, 5oo Oxford Street - Bondi Junction. Tel.: + 61 2 9389-4600
http://www.ghermez.com.au/

E que tal comermos, de sobremesa, um delicioso Cupcake? Ao descer apenas um andar desse shopping, que já ganhou diversos prêmios pela qualidade de seus serviços, é possível se deliciar com Cupcakes de filme, da casa Ghermez Cupcakes.

O Cupcake é um bolinho feito em um copinho (cup) que possui uma cobertura cremosa que pode ser de diversos sabores: limão, morango, baunilha, framboesa, chocolate, café, etc. Esta casa possui Cupcakes que deixam os da Magnolia Bakery - famoso pela série Sex and the City - no chão. (Vou ter problemas com a Carol ao fazer tal afirmação...)

Yummy, yummy, yummy.

Bom, é isso...

Espero que quem tenha lido todo esse post tenha gostado, já que além de eu ter tentado escrevê-lo de forma informativo, é um registro de uma memória de viagem muito positiva. Se recomendo alguém viajar para Sydney? Certamente. Pena que é muito longe do Brasil... e do resto do mundo.

See you mate!

Beijos e abraços,

Twitter
@viverparacomer



1) Thai The Knot
32 McKeon Street - Maroubra Beach. Tel.: +61 2 9315-5822

2) Guillaume At Bennelong
Sydney Opera House - Bennelong Point. Tel.: +61 2 9241-1999
http://www.guillaumeatbennelong.com.au/home.html

3) The Bower Restaurant
7 Marine Parade - Manly. Tel.: +61 2 9977-5451

4) Barzura
62 Carr Street - Coogee. Tel.: +61 2 9665-5546
www.barzura.com.au

5) Hunter Valley
- Tempus Two Cellar Door: http://www.tempustwo.com.au/
- McGuigan Wines: http://www.mcguiganwines.com.au/
- Lindemans: http://www.lindemans.com/au/

6) Kam Fook Seafood Restaurant
Westfield Shopping Centre, 5oo Oxford Street - Bondi Junction. Tel.: + 61 2 9386-9889

7) Ghermez Cupcakes
Westfield Shopping Centre, 5oo Oxford Street - Bondi Junction. Tel.: + 61 2 9389-4600
http://www.ghermez.com.au/

segunda-feira, 8 de março de 2010

Bière, Bier, Beer, Birra, Pivo, Cerveza ou, simplesmente, Cerveja

Amigos e amigas,

é com um grande prazer que trago a vocês um novo post para o blog. Este post foi escrito pelo mineiro Alexandre Moreira - que já ajudou muito o blog ao indicar diversos restaurantes em Ouro Preto e em Belo Horizonte.

The Guide, apelido dado ao Alexandre, além de ser um grande conhecedor das 'brejas' é, também, um mestre cervejeiro. Recentemente ele foi a Bélgica - um dos lugares com grande diversidade de cervejas de boa qualidade - e realizou um curso Phd na arte da cervejaria. No mínimo provar, ele provou que bebeu - trouxe muitas garrafas.



Na volta ele preparou um texto descritivo salientando os diversos tipos de cervejas. O tetxo é longo, mas minucioso. Muito melhor do que qualquer Wikipédia! Ele ainda garante que harmonizar pratos com cerveja é tão importante para o paladar, quanto a harmonização com vinhos. Eu concordo, pois adoro uma cerveja.

Segue abaixo a cervejada do Alexandre. Saúde a todos!

Frase do frade Titus, do mosteiro de Achel, sobre a cerveja Lager. "Não passa de um decente copo d'água".
Por Alexandre Moreira

Já faz um tempo que é possível encontrar nos supermercados, uma grande variedade de cervejas de diversos países, bem como muitas artesanais nacionais - algumas melhores que muitas importadas. O post de hoje falará sobre alguns tipos de cervejas e dará algumas dicas aos leitores do blog.

Até a poucos anos atrás, conhecíamos apenas cervejas claras e escuras. Felizmente, a realidade é bem diferente. Existem no mundo milhares de tipos de cervejas, com destaque para as Belgas (minhas preferidas), as Inglesas, Holandesas, Alemãs e Tchecas (terra das Pilsen). Por falar em Pilsen, na verdade, as que geralmente bebemos no Brasil não são exatamente nesse estilo, sendo mais bem denominadas American Lager, uma vez que não são puro malte, pois levam arroz, milho e carboidratos. Dentre as Pilsen (de verdade) nacionais, gosto muito da Walls, da Tcheca e da Falke - essa última só em chopp. Infelizmente, não é possível encontrar o chopp da Falkebier no Rio, mas quem for a Ouro Preto, ou a BH, deveria experimentá-lo. Aqui no Rio, se quisermos tomar um chopp, temos o Brahma, o Itaipava ou o Devassa. Sinceramente... Não sei qual é pior, pois não têm gosto de nada.


É bom deixar claro, que uma cerveja não ser puro malte, não significa que ela é ruim - muitas belgas, levam aveia, especiarias, e até mesmo açúcar, e são para muitos, as melhores do mundo.

As cervejas são geralmente classificadas por tipo fermentação. São, a saber, LAGER, ALE e LAMBIC:

I) LAGER

As Lagers foram inventadas no século XIX, e são hoje as cervejas mais consumidas no mundo. São cervejas de baixa fermentação (de 6 ºC a 12ºC), com graduação alcoólica mais baixa. As principais são:

PILSNER (ou pilsen): são originadas na República Tcheca, possuem mais lúpulo, enfatizando o aroma e o sabor. São divididas em:

- Bohemian/Czech Pilsner, por exempo, a Pilsner Urquell, a 1795, a Czechvar (Budweiser Budvar) e a Wals Pilsen, e em;

- German Pilsner, por exemplo, a Bitburger, Warsteiner, Konig Pilsener, Spaten Pils.

AMERICAN LAGER: São as cervejas mais populares no Brasil e nos EUA, não possuem muito sabor.

PREMIUM: São cervejas com um pouco mais de malte e lúpulo, como por exemplo, Stella Artois, Heineken, Cerpa, Bavaria Premium, Brahma Extra, Kaiser Gold.

MUNICH HELLES: é uma cerveja originária de Munique, possuem um pouco mais de malte, como por exemplo, Löwenbräu Original, Spaten Premium Lager, Weihenstephaner Original e Hofbräu München Original.

DUNKEL: também são originárias de Munique, são cervejas suaves, de cor mais escura, com um sabor muito agradável, como por exemplo, a Warsteiner Dunkel e a Hofbräu München Dunkel.

SCHWARZBIER: é uma cerveja bem mais escura, onde se sente o sabor do malte tostado, como por exemplo, a Falke Ouro Preto, Eisenbahn Dunkel e a Kostritzer. O sabor dessas cervejas não possui nenhuma semelhança com as Malzebiers, que são doces e horríveis.

BOCK: são cervejas avermelhadas, possuindo mais malte e com uma graduação alcoólica mais elevada. Um exemplo é a Bamberg Bock e a Kaiser Bock. Existem também as Doppelbock, que são mais encorpadas, como por exemplo, a Paulaner Salvator.

OKTOBERFESTBIER: são cervejas mais claras e bem leves, como por exemplo, Paulaner Oktoberfest, Spaten Oktoberfest, Eisenbahn Oktoberfest.

RAUCHBIER: são cervejas mais escuras, feitas com malte defumado, como por exemplo, a Aecht Schelenkerla, a Eisenbahn Rauchbier e a Bamberg Rauchbier.

A minha opinião sobre as Lagers, com exceção para a DUNKEL, SCHWARZBIER, BOCK e a RAUCHBIER, é que são cervejas que possuem muita semelhança, sendo mais leves e refrescantes.

II) ALE

São cervejas de alta fermentação (de 15 ºC a 24 ºC), possuindo aromas e sabores bem mais marcantes que as lagers, sendo também mais encorpadas. As principais são:

PALE ALE: São cervejas mais claras ou um pouco avermelhadas, sendo levemente frutadas. Se dividem em:

- English Pale Ale, são um pouco amargas, como por exemplo: a Fuller's London Pride.

- Indian Pale Ale ou IPA (são cervejas com muito lúpulo e malte, foram criadas pelos ingleses para aumentar o tempo de conservação nas viagens para a Índia), como por exemplo: Falke Bier Estrada Real, a Colorado Índica e a Fuller´s India Pale Ale.

- Belgian Pale Ale, são cervejas claras, como por exemplo: Eisenbahn Pale Ale, Brugge Blond, La Trappe Isid´or e a Val-Dieu Blonde.

- Belgian Blond Ale ou Golden Ale (são douradas e encorpadas), como por exemplo: Leffe Blonde, Medieval, La Trappe Blond, Maredsous 6 e a St. Feuillien Blonde.

BROWN ALE: São cervejas com uma cor marrom escuro, como por exemplo: a Newcastle Brown Ale.

RED ALE: São cervejas vermelhas e suaves, como por exemplo: a Kilkenny.

BARLEY WINE: são mais fortes, com bastante malte e ao mesmo tempo frutadas com um leve amargor. Ficam um tempo em barris de carvalho e podem ser guardadas por anos, como por exemplo: Thomas Hardy's Ale, a Traquair House Ale, Fuller's Golden Pride e a Schmitt Barley Wine.

DUBBEL: nestas cervejas adiciona-se duas vezes mais malte do que normalmente é adicionado em uma cerveja. Possuem uma cor marrom, com uma graduação alcoólica média de 7 %, como por exemplo: Westmalle Dubbel, Trappistes Rochefort 6º, Chimay Rouge, Achel Trappist Brune, La Trappe Dubbel e a Wäls Dubbel.

TRIPEL: nestas cervejas adiciona-se três vezes mais malte do que normalmente é adicionado em uma cerveja. Possuem uma cor amarelo opaca, sendo frutadas, levemente amargas, com uma espuma consistente, possuem graduação alcoólica média de 9%, como por exemplo: Tripel Karmeliet, Chimay Triple, Westmalle Tripel, La Trappe Tripel, Gouden Carolus Tripel, Maredsous 10, St. Bernardus Tripel e a Falke Tripel Monasterium.

QUADRUPEL: nestas cervejas adiciona-se quatro vezes mais malte do que normalmente é adicionado em uma cerveja. São bastante escuras, com forte presença de álcool, como por exemplo: Westvleteren 12, Rochefort 10, St. Bernardus Abt 12 e a La Trappe Quadrupel.

STRONG GOLDEN ALE: possuem uma cor dourada, são mais encorpadas e aromáticas, como por exemplo: Duvel, Hoegaarden Grand Cru, Achel Trappist Blond, Gouden Carolus Easter, Unibroue 15, Eisenbahn Strong Golden Ale e a DaDo Bier Belgian Ale.

BIÈRE DE CHAMPAGNE: são também Strong Golden Ale, mas são feitas pelo método champenoise, sendo refermentadas nas garrafas com leveduras de champagne, em caves por alguns meses. São cervejas claras, um pouco frutadas e cítricas, com graduação alcoólica em torno de 11%, como por exemplo: Eisenbahn Lust, a DeuS Brut des Flandres e a Malheur Bière Brut.

DARK STRONG ALE: possuem coloração escura, são fortes e encorpadas. São levemente amargas, frutadas, possuindo ótimos aromas, como por exemplo: Chimay Bleu Trappistes Rochefort 8º, Delirium Nocturnum, Gulden Draak e a Eisenbahn Dama do Lago.

KÖLSCH: São leves e douradas, podendo levar trigo na sua composição, como por exemplo: Eisenbahn Kölsch e a Gaffel Kölsch.

WEISSBIER: São as cervejas de trigo, muito comuns na Alemanha. Possuem aromas de banana e cravo. São divididas em:

- Hefeweizen: possuem uma cor amarelo-marrom opaca, como por exemplo: Franziskaner Hefe-Weissbier Hell, Erdinger Weissbier, Paulaner Hefe-Weissbier Naturtrüb, Weihenstephaner Hefe Weissbier, Eisenbahn Weizenbier, Bohemia Weiss e a Bamberg Weizen.

- Dunkelweizen: são mais escuras e com sabor mais marcante, como por exemplo: Paulaner Hefe-Weissbier Dunkel, Weihenstephaner Hefeweissbier Dunkel, Franziskaner Hefe-Weissbier Dunkel e a Erdinger Weissbier Dunkel.

- Weizenbock: possuem graduação alcoólica mais elevada, podem ser claras ou escuras, como por exemplo: Eisenbahn Weizenbock, Schneider Aventinus, Erdinger Pikantus e a Weihenstephaner Vitus.

- Witbier: são as cervejas de trigo belgas, levam casca de laranja na sua composição, como por exemplo: a Hoegaarden.

STOUT: são cervejas muito escuras e amargas, com graduação alcoólica elevada, como por exemplo: a Guinness e a Baden Baden Stout.

PORTER: São escuras e amargas como as Stouts, mas com graduação alcoólica um pouco mais baixa, como por exemplo: Fuller's London Porter e a Colorado Demoiselle.


III) LAMBICS

Nas cervejas Lambics, a fermentação ocorre de forma espontânea. É o tipo mais antigo de cerveja. São produzidas na Bélgica, próximo a Bruxelas, e são divididas em:

LAMBIC FARO: adiciona-se açúcar nessas cervejas, reduzindo com isso a acidez característica das outras Lambics.

LAMBIC FRUIT: adiciona-se frutas no processo de fermentação, como cerejas, framboesas, pêssegos ou cassis, como por exemplo: Cantillon Kriek, a Cantillon Lou Pepe Framboise e a Belle-Vue Kriek - essa ultima mais fácil de encontrar.

LAMBIC GUEUZE: é uma mistura de Lambics mais velhas e novas, sem a adição de frutas, como por exemplo: Cantillon Gueuze e a Lindemans Gueuze Cuvée René

Eu particularmente prefiro as Ale, pois são mais saborosas, aromáticas e também mais encorpadas.

As cervejas TRAPISTAS são produzidas, ou possuem sua produção supervisionada, por monges da Ordem Trapista. Algumas destas cervejas são consideradas as melhores cervejas do mundo, sendo que somente sete Mosteiros no mundo fabricam esse tipo de cerveja. Seis ficam localizados na Bélgica (Westvleteren, Chimay, Orval, Achel, Wesmalle e Rochefort) e um na Holanda (La Trappe).

Já as cervejas de denominação ABADIA, são produzidas por grandes cervejarias, mas seguem a receita de antigos mosteiros.

Uma coisa que acho muito importante é não gelar muito a cerveja, principalmente as mais encorpadas e aromáticas, caso contrário não será possível identificar todos os sabores e aromas presentes nessas cervejas. O que faço é deixá-las somente na geladeira, acho que com isso é possível perceber melhor as características de cada uma.

Abaixo existem algumas sugestões de cervejas com as suas respectivas descrições, de modo que o leitor possa identificar de qual família cada cerveja indicada pertence:



LEFFE BLOND
Tipo: Ale – Blond Ale
País: Bélgica
Descrição: Coloração âmbar, com um creme branco denso e persistente. Notas de cravo, banana, madeira e frutas secas. Final levemente seco. Excelente cerveja, impossível não gostar. Quem experimentar e achar ruim merece beber Nova Schin pelo resto da vida.
Preço médio: R$ 5,00
Graduação Alcoólica: 6,60% vol



HOEGAARDEN
Tipo: Ale – Witbier
País: Bélgica
Descrição: Coloração turva, creme branco consistente. Frutada com aromas de cravo e laranja. Leva casca de laranja na sua fabricação.
Graduação Alcoólica: 4,90% vol
Preço médio: R$ 4,00 (330ml)



DUVEL
Tipo: Ale – Strong Golden Ale
País: Bélgica
Descrição: Coloração dourada, levemente frutada, cítrica e aromática. Creme excelente. Notas de maçã verde, laranja e damasco. Excelente cerveja.
Graduação Alcoólica: 8,50% vol
Preço Médio: R$ 20,00 (330ml)



TRIPEL KARMELIET
Tipo: Ale - Belgian Tripel
País: Bélgica
Descrição: coloração dourada intensa, com um creme consistente. Muito floral e frutada, com aromas de cravo e uvas verdes. Excelente ceveja.
Graduação Alcoólica: 8,00% vol
Preço Médio: R$ 20,00 (330 ml)



CHIMAY BLEU
Tipo: Ale - Trapista - Dark Strong Ale
País: Bélgica
Descrição: Coloração escura, creme bege denso e persistente. Notas de café, tostado. Licorosa. Final levemente amargo, apresenta aromas de cereja, nozes e especiarias. Também é vendida em garrafas de 750ml.
Graduação Alcoólica: 9,00% vol
Preço médio: R$21,00



Difícil escolher entre uma das 3 trappistes Rochefort, todas são excelentes, o ideal é tomar todas as três, agora se for para experimentar apenas uma sugiro a Rochefort 8:

ROCHEFORT 8
Tipo: Ale – Trapista – Dark Strong Ale
País: Bélgica
Descrição: Levemente doce, frutada, com toques de banana, peras e baunilha. Possui coloração escura, turva. Creme marrom denso e consistente. Excelente aroma. Amargor leve.
Graduação Alcoólica: 9,50% vol
Preço Médio: R$ 30,00 (330ml)



WESTMALLE DUBBEL
Tipo: Ale – Trapista – Dubbel
País: Bélgica
Descrição: possui coloração marrom escuro, turva. Creme marrom denso e consistente, com notas de café e chocolate. Levemente amarga.
Graduação Alcoólica: 11,50% vol
Preço Médio: R$ 20,00 (330ml)



GOUDEN CAROLUS TRIPEL
Tipo: Ale – Tripel
País: Bélgica
Descrição: Coloração dourada, com aromas de mel e laranja, excelente cerveja.
Graduação Alcoólica: 9,0 % vol
Preço Médio: R$ 19,00 (330ml)



EISENBAHN LUST
Tipo: Ale – Strong Golden Ale (Bière de Champagne)
País: Brasil
Descrição: Possui coloração âmbar, com um excelente creme. Aroma cítrico e floral, com notas de uvas verdes. Sabor levemente adocicado. Cerveja produzida pelo método champenoise.
Graduação Alcoólica: 11,50% vol
Preço Médio: R$ 60,00


EISENBAHN STRONG GOLDEN ALE
Tipo: Ale –Strong Golden Ale
País: Brasil
Descrição: coloração amarela, e turva. Apresenta corpo intenso, com notas de lúpulo e álcool e espuma consistente, Seu aroma é bem frutado, em especial notas de maçã.
Graduação Alcoólica: 8,50% vol
Preço Médio: R$ 4,00



EISENBAHN Weizenbock
Tipo: Ale – Weizenbock
País: Brasil
Descrição: Cor escura, e turva. Apresenta corpo intenso, com notas de torrefação e um leve aroma de cravo,banana e café . Excelente creme. Medalha de Bronze no European Beer Star. Excelente cerveja.
Graduação Alcoólica: 8,0% vol
Preço Médio: R$ 4,00



EISENBAHN DUNKEL
Tipo: Lager – Schwarzbier
País: Brasil
Descrição: Cor escura, com notas de torrefação e café . Excelente creme. Recebeu duas vezes seguidas medalha de Bronze no European Beer Star.
Graduação Alcoólica: 4,8% vol
Preço Médio: R$ 4,00



MAREDSOUS 6
Tipo: Ale – Blond Ale
País: Bélgica
Descrição: coloração dourada. Aroma e sabor de malte, especiarias e fermento. Lupulagem suave e equilibrada.
Graduação Alcoólica: 6% vol
Preço Médio: R$ 20,00



BACKER MEDIEVAL
Tipo: Ale – Blond Ale
País: Brasil
Descrição: coloração acobreada. Aroma e sabor de laranja e cravo, levemente adocicada. Pode ser aberta derretendo-se o lacre da tampa com a chama de uma vela, sendo que cada tampa possui um símbolo.
Graduação Alcoólica: 6,7% vol
Preço Médio: R$ 11,00



WALS PILSEN
Tipo: Lager – Bohemian Pilsener
País: Brasil
Descrição: coloração dourada, com bom creme. Boa presença de lúpulo e malte. Cerveja suave, com final levemente amargo. Excelente cerveja, difícil não gostar. Há também a X-Wals, mais suave e mais clara.
Graduação Alcoólica: 5% vol
Preço Médio: R$ 5,00



CZECHVAR
Tipo: Lager – Bohemian Pilsener
País: República Checa
Descrição: coloração dourada, com boa presença de lúpulo e malte. Apresenta um sabor suave.
Graduação Alcoólica: 5% vol
Preço Médio: R$ 12,00



LA FIN DU MONDE
Tipo: Ale - Belgian Tripel
País: Canadá
Descrição: Muito aromática. Coloração dourada, turva. Notas cítricas, de floral, de madeira e um leve adocicado.
Graduação Alcoólica: 9,00% vol
Preço Médio: R$ 40,00 (750ml)



FULLER´S – GOLDEN PRIDE
Tipo: Ale - Barley Wine
País: Inglaterra
Descrição: Cerveja aromática, coloração vermelha, com notas de frutas secas, um pouco amarga.
Graduação Alcoólica: 8,50% vol
Preço Médio: R$ 25,00 (500ml)



FRANZISKANER - Hefe-Weissbier
Tipo: Ale - Weizenbier
País: Alemanha
Descrição: Ótima cerveja de trigo, com coloração dourada e turva, com aromas de cravo e banana.
Graduação Alcoólica: 5% vol
Preço Médio: R$ 8,00 (500ml)



WEIHENSTEPHANER VITUS
Tipo: Ale - Weizenbock
País: Alemanha
Descrição: Coloração dourada e turva, com aromas de pão, cravo e banana, com final levemente amargo.
Graduação Alcoólica: 7,7% vol
Preço Médio: R$ 13,00 (500ml)



PAULANER SALVATOR
Tipo: Lager – Doppelbock
País: Alemanha
Descrição: coloração avermelhada. Notas de malte torrado e caramelo. Cremosa e suave. Levemente amarga. Excelente cerveja.
Graduação Alcoólica: 7,5% vol
Preço Médio: R$ 7,5 (330ml)



PAULANER DUNKEL
Tipo: Ale – Weizenbier Dunkel
País: Alemanha
Descrição: Cerveja de trigo com coloração marrom, muito frutada e com excelente creme.
Graduação Alcoólica: 5,3% vol
Preço Médio: R$ 8,00 (500ml)



FALKE OURO PRETO
Tipo: Lager – Schwarzbier
País: Brasil
Descrição: Cerveja escura, com sabor de chocolate e café, levemente amarga.
Graduação Alcoólica: 4,5% vol
Preço Médio: R$ 11,00 (600ml)




STRONG SUFFOLK
Tipo: Ale – Vintage Ale
País: Inglaterra
Descrição: É uma mistura de duas cervejas, uma delas fica maturando em tonéis de carvalho por 2 anos.
Apresenta coloração escura, com sabor frutado, sendo bem encorpada.
Graduação Alcoólica: 6 % vol
Preço Médio: R$ 23,00 (500ml)



TRAQUAIR
Tipo: Ale – Barley Wine
País: Escócia
Descrição: Coloração marrom, com aromas de ameixa e baunilha, cerveja encorpada e um pouco licorosa, excelente cerveja.
Graduação Alcoólica: 7,2 % vol
Preço Médio: R$ 18,00 (330ml)



COLORADO INDICA
Tipo: Ale – (IPA) INDIA PALE ALE
País: Brasil
Descrição: Esta cerveja leva rapadura na sua composição, além de generosas quantidades de malte e lúpulo. Possui coloração avermelhada e amargor balanceado.
Graduação Alcoólica: 7,0 % vol
Preço Médio: R$ 13,00 (600ml)



BAMBERG RAUCHBIER
Tipo: Lager - Rauchbier
País: Brasil
Descrição: Cerveja escura feita com malte defumado, por isso apresenta aroma defumado.
Graduação Alcoólica: 5,0% vol
Preço Médio: R$ 7,00 (330ml)


Onde Comprar:

www.nonobier.com.br
www.cervejasnet.com.br
Zonal Sul, no Farinha Pura e no Belgian Beer Paradise.

Onde Beber:

- Herr Brauer: Flamengo R. Barão do Flamengo, 35. O bar é muito bom, tem uma carta de cervejas excelente, mas é bom chegar cedo, pois o lugar não é grande. O único problema é que as porções são pequenas.

- Aconchego Carioca: Praça da Bandeira, Rua Barão de Iguatemi, 379. Também possui uma excelente carta de cervejas, e as porções são generosas. O lugar é ponto de encontro da Acerva Carioca, onde os participantes se encontram para experimentar suas cervejas caseiras. É também onde o Botto, famoso cervejeiro carioca, leva os alunos para experimentar as cervejas feitas, em seu curso.

- Lapa Café: Lapa, Rua Gomes Freire, 453. Esse bar eu não conheço, mas já li que possui a maior carta de cervejas do rio.


- Restauarnte Bazzar: Rua Barão da Torre, 538 - Ipanema. Segundo o post da Cristiana Beltrão, diversas cervejas artesanais começaram a ser vendidas, dia 6 de junho de 2011, no restaurante de Ipanema.


Sites para conhecer mais sobre cervejas:

http://edurecomenda.blogspot.com/
http://beerarchitecture.wordpress.com/
http://blogs.estadao.com.br/bob/
http://acervamineira.blogspot.com/
http://www.acervacarioca.com.br/
http://www.cervejasdomundo.com/
http://www.brejas.com.br/

Esses dois últimos, de onde tirei muitas das informações postadas no Blog.

Curso de Cervejas:

Quem quiser aprender a fazer cerveja, ou mesmo só para conhecer, indico o curso do Botto, o curso é excelente, com uma farta degustação de cervejas e o cara é muito gente boa. O melhor é que após algumas semanas, o pessoal se reúne novamente para experimentar a cerveja feita no curso.

http://blog.bottobier.com.br/

Twitter
@viverparacomer

Quem sou eu

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Olá, sou carioca e um grande apreciador de um bom prato. Com este intuito, tentarei escrever as minhas impressões sobre os restaurantes em que eu vier a comer - descrevendo qualidades e defeitos de cada um. Caso tenha o interesse de complementar as minhas opiniões, por favor, não deixe de contribuir. Restaurantes bons devem ser vangloriados, enquanto restaurantes ruins devem ser evitados. Não concorda? Então, vamos lá... Mãos ao garfo!