segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Almoço de Fim de Ano - Taberna do Juca

Prezados amigos e amigas, conforme dito, trago a vocês a resenha prometida sobre a Taberna do Juca. Esta casa fica localizada nos arredores da Lapa, ao lado do Carioca da Gema - casa consagrada pela boemia.

A noite, a Taberna do Juca é um bar disputado e muito conhecido pelas suas deliciosas empadas. Situado em um casarão antigo, que parece ter mais de 150 anos, ele nos remete à idéia de um Rio de Janeiro do século XIX, de um Rio de janeiro de Machado de Assis.



Ao falar do velho Bruxo do Cosme Velho, aproveito para dizer que eu acabei de reler Dom Casmurro (juro que não fui influenciado pelo seriado, que nem cheguei a ver). Quando eu o li primeiramente eu ainda estudava no Cosme Velho. Mas não era bruxo, nem tinha vocação para compreendê-lo. Após ter relido, entendo a importância do Machado de Assis. E, realmente recomendo, a quem não leu, lê-lo. Principalmente Dom Casmurro.




A história todos já conhecem. Mas, como ele traça o enredo é que é muito curioso. As relações que ele faz com Otelo, de Shakespeare, aumentam a trama. Mas, para mim, eu não tenho dúvida e afirmo que não há enigma: a Capitu traiu!

A minha resolução não é apenas devido aos flagras que Bentinho deu em Capitu em conversas com Escobar em sua própria casa. Ou em saber que a Capitu esteve visitando Escobar na casa dele - ainda que ela alegasse que era apenas visita de negócios, que viria orgulhar o seu marido posteriormente.

Também não dou crédito que a traição de Capitu seja baseada na coincidência de Ezequiel, seu filho, ser parecido (jeito de andar, olhos, tudo... até a voz) com o falecido colega de Bentinho.

O cerne principal da minha tese, de que a Capitu realmente traiu Bentinho, se concentra na tese principal de um outro escritor contemporâneo a Machado de Assis: Fiódor Dostoiévsky.



Em um primeiro momento, segundo os relatos de Dom Casmurro, Capitu vem frequentemente chamar a atenção de Bentinho de como o filho tem um jeito de andar parecido com Escobar e como o jeito de olhar também se assemelha - o que parece que ela quer confessar ao longo da trama o próprio pecado.

Depois, quando Bentinho acusa que seu filho na verdade nada mais é do que fruto da traição de Capitu com Escobar, ela discute pouco e ela mesma corrobora que se ele pensa assim, não lhe resta mais nada do que a separação.

Ela não apenas ameaça a separação como lhe é infringido o castigo. Castigo de um crime que ela praticamente confessa... Em um dos relatos chaves do livro, quando seu filho entra no quarto, onde o casal discutia a verdadeira paternidade, Capitu olha para a criança e em seguida para o retrato de Escobar. Ela não só percebe a semelhança como também perde os argumentos sobre a sua fidelidade.

Esse crime (a traição) é seguido de um castigo (o exílio na Suiça) aceito e praticamente auto-aplicado - exatamente como na tese do homem ordinário de Dostoiévsky - principalmente em função da base religiosa da Capitu (preceito básico, "sem a religião o homem faz tudo"). Lembro que Dostoiévsky era mais ou menos 30 anos mais jovem que Machado de Assis. Sabe-se que Machado de Assis lia muito bem francês e como, na época, só existia traduções deste livro em francês, eu estou certo de que Machado bebeu dessa fonte.

Em suma, não existe dúvida ou enigma. Na minha opinião, o único enigma que há é que os acontecimentos descritos por Machado de Assis revelam não apenas o enredo do seu romance, como também retratam o formato dos relacionamentos da sociedade do seu tempo. Quantos casais do século XIX não deviam ter esta dúvida (ou certeza) que Dom Casmurro tem?



Acho que me estendi, e o que era para ser um parágrafo ficou além do que eu tinha pensado. Cortando a Capitu e voltando ao almoço na Taberna do Juca, preciso dizer que fomos lá depois de tentarmos ir a um outro restaurante chamado Mangue Seco. Como este restaurante estava completamente entupido, ficamos andando por toda a rua do Lavradio até chegarmos a Mem de Sá.

Bom, eramos mais de 11. Conseguimos fazer uma mesa bem rápida. A maioria pediu um filet Oswaldo Aranha. De entrada comemos alguma empadinhas. Todas as empadinhas estavam bem gostosas. Entretanto, o Oswaldo Aranha... Tisc Tisc. Horroroso. Considerando que a carne estava razoável, mas que o alho que a acompanha me parecia insuficiente para acompanhar o prato... Considerando que a farofa me parecia queimada... E, por fim, considerando que a batata chips estava enxarcada de óleo...

A única coisa boa do Taberna do Juca me parece ser o preço. Mas com a qualidade servida, eu diria que apenas o preço, pois como o benefício é quase zero, acredito que o custo benefício não é válido.



Bom, acredito que a Taberna do Juca tem que permanecer somente como bar a noite! Que aí sim, é um grande sucesso. Para corroborar o que eu digo, durante o almoço, quem bebeu o chopp preto elogiou bastante.

Uma pena falar de um almoço tão ruim junto com um livro tão bom. Mas, as memórias...

Beijos e abraços.



Avenida Mem de Sá, 65 - Lapa, Rio de Janeiro, RJ (Tel: 2221-9839).

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Forneria São Sebastião



Estive na Forneria São Sebastião no meio de dezembro (2008) e me surpreendi positivamente. Como fica perto de casa, acompanho sua trajetória desde seu início - quando ainda se chamava somente "Forneria" e era do restauranteur Rogério Fasano. Minha procura pela casa restringia-se à apreciação do famoso sanduíche de picanha com queijo, envolto na massa de pizza - hum.... dos deuses!




Contudo, infelizmente, o padrão da casa foi caindo com o tempo... O serviço sempre foi bom, a meu ver, mas a qualidade dos produtos deixou a desejar em alguns momentos.

Muitos bons pratos já pedidos por mim ou meus acompanhantes lá: carpaccio de carne (delicioso), ravioli de mussarela de búfala com molho de tomate, risoto de funghi, sanduíches panini de presunto de Parma, atum, napolitano... enfim, diversos sabores muito gostosos!





Mas, voltando a essa minha última visita a casa, achei que o novo proprietário deu um up no atendimento (também, né, são cobrados 15% pelo serviço) e no cardápio. Ficamos com as sugestões do dia: um ravioli de ricota com espinafre, coberto por queijo Brie e molho de tomate (super!), e lasanha à bolonhesa, com molho de tomates frescos (suculenta!). De entrada, mantivemos o caprichado carpaccio tradicional - que lá vem acompanhado por uma fresca salada verde. De sobremesa, o brownie com sorvete não foi dos melhores, para o meu gosto, pois estava muito amargo - lembrando que há quem goste....






Fico feliz que um restaurante com um ambiente tão gostoso - ele é todo aberto na frente, com pé direito alto e música ambiente de melhor qualidade - e, ainda melhor, perto da minha casa tenha voltado a ser a Forneria de antigamente...




Ah, e, para os cinéfilos, a decoração é uma curtição à parte: diversos posters de diversos filmes italianos (Scola, Rosselini e até Coppola com o seu Il Padrino) decoram as paredes do ambiente.

Recomendo!
Abraços e beijos.


Rua Aníbal de Mendonça, 112 - Ipanema, Rio de Janeiro, RJ (Tel: 2540-8045).

Almoço de Fim de Ano - La Sagrada Família

Amigos e amigas, neste fim de ano, já houve diversos almoços comemorativos. Tantos que eu diria que cada dia de dezembro passa a ser dedicado a alguma comemoração de fim de ano: restaurantes cheios, reservas encerradas e grupos alucinados querendo a todo custo se confratenizar antes que acabe o ano.

Aliás, vale ressaltar que boa idéia foi a invenção do ano, né? O ano, no calendário Gregoriano, nada mais é do que 365 dias consecutivos. Em outras palavras, um ano é composto de muitos dias, mas nada que se perca de alcance, de modo que o fim dele é factivelmente próximo. Se o ano vivido foi bom, ao chegar no seu final, não nos resta outra alternativa que comemorá-lo. Se os acontecimentos durante o ano foram ruins, nada melhor do que esperar o seu fim, renovar as esperanças e "plum"... Num passo de mágica o ano acaba e a possibilidade de uma vida melhor começa a escorrer pela ampulheta do tempo a partir do dia 1 de janeiro do ano subsequente. Fantástico.

Retornando aos almoços de fim de ano, estivemos em alguns restaurantes. Em outros tentamos... Vou destacar dois restaurantes. Para que essa resenha não fique muito grande, falarei primeiramente no almoço de fim de ano no La Sagrada Família. Posteriormente, farei os meus comentários sobre o almoço na Taberna do Juca.

Acredito que eu tenha dito já o quanto eu gosto do La Sagrada Família em algum post anterior. Assim foi mais fácil combinar com o grupo de trabalho para que fossemos lá "fazer um bonito". Chegamos cedo, mais ou menos 5 para meio dia, e conseguimos nos acomodar com facilidade.

Diferentemente das outras vezes que eu fui lá, achei o serviço um pouco confuso, até mesmo diria que alguns garçons estavam impacientes. Os pratos foram pedidos e, antes mesmo de os pratos chegarem, o restaurante já estava lotado com fila de espera. Acredito que o stress de fim de ano para os cozinheiros é maior do que para os graçons... Alguns pratos vieram com uma cara de requentado, outros com cara de ressecados pelo microondas. De fato, o capricho habitual não acompanhou o serviço dessa vez. Prefiro nem citar os pratos pedidos, para não propagandear fatos ruins do dia...



Felizmente, estávamos acompanhados do nosso mestre e conaisseur de vinhos, Heraldo, que premiou a mesa com uma garrafa de um vinho italiano de ótimo custo benefício chamado Sangiovese Rubicone, produzido pela casa Médici Ermete, safra 2004 - vinho produzido de uvas Sangiovese. Este vinho é da região de Emilia na Itália. Emilia é uma região localizada ao noroeste da Itália não muito famosa por vinhos de qualidade. Entretanto, justamente por este fato, é possível encontrar bons vinhos por preços bem em conta... Uma delícia que, esse sim, foi servido na temperatura correta, levemente refrigerado.

Eu não tenho dúvida de que o que salvou o almoço nessa última terça-feira antes do natal foi a escolha deste vinho pelo mestre Heraldo.

Eu só tenho que lhe agradecer: obrigado!

Um beijo e um abraço,

Rua do Rosário, 98 - sobrado, Centro - Rio de Janeiro (Tel. 2252-2240)

domingo, 14 de dezembro de 2008

La Sagrada Família



Terça feira passada combinamos de ir, em mais um desses almoços comemorativos de fim de ano, à Majórica. Infelizmente, o grupo furou! Mas, eu, Gaúcho e o Mottinha continuamos firmes para almoçar em algum bom local. Propus que fôssemos ao La Sagrada Família - um restaurante de propriedade da família do meu amigo Daniel Pinho. A minha proposta foi rapidamente aceita. E, assim, às 12 hs já estavamos a caminho da rua do Rosário.



O La Sagrada Família fica em um casarão antigo, reformado, com dois andares. Na verdade o primeiro salão fica em um segundo andar e é preciso subir até lá através de uma escadinha. Neste primeiro andar possui um bar onde é possível aguardar as pessoas que ainda não chegaram. Nada de muito espaço, o que faz aglomerar muita gente após 12:30, já que o restaurante é muito concorrido.



No tereceiro andar há um salão bem maior, mais comprido e onde a luz solar invade as janelas e aparece com mais clareza. Também possui um bar, mas este atende apenas aos garçons. A decoração à base de posters do Gugehein Museum, de Chagal, Dali, Monet, Van Gogh faz o colorido das paredes juntamente com os diversos pratos da boa lembrança - associação da qual o restaurante faz parte.

Ao sentarmos na mesa o nosso decano, Mottinha, com toda a sua sabedoria nos presentiou com a sugestão de almoçarmos desfrutando de um vinho rosé. Aceitamos sem titubear. Mas, o seu pedido foi realmente supreendente para todos nós, pois o vinho escolhido era de excelente qualidade: Viña Chocalán, Rosé, 2006. Feito à base de uvas Sirah e Petit Verdot, este vinho foi eleito o melhor vinho rosé do Chile em algumas degustações às cegas. Servido gelado, ele foi degustado com muito prazer por todos nós.



Vale ressaltar o savoir-vivre do Mottinha: não apenas gosta de um bom vinho, ou de um bom prato, como também gosta de uma boa resenha - o que é mais importante, na minha opinião, para podermos aproveitarmos, de modo completo, um almoço de excelente qualidade. Como eu costumo falar, com uma resenha frouxa, ou seja com um papo fluido, podemos transladar de um assunto para outro sem nenhum desgaste. E essa resenha frouxa o Mottinha não apenas possui, como exibe, sem nenhum tipo de ostentação ou vaidade. Mottinha, valeu a indicação do Viña de Chocalán, que, sem dúvida nenhuma, foi magnífico.



No tocante à comida, vale comentar que nós três pedimos o mesmo prato: "Gnocchi ripieno", que é na verdade um gnocchi de aipim recheado de ricota e salsinha, e croûtons de peito de frango, aos molhos de queijos e de tomates frescos. Perfeito! No prato, a estética visual é impressionante, pois a metade do prato possui uma coloração vermelha (devido ao tomate) e a outra metade possui uma coloração branca (devido ao molho de queijo). Você começa a saborear este prato com os olhos! O mais importante é que o gnocchi combina perfeitamente com o vinho rosé escolhido!

Em resumo, foi uma grande terça... Um bom restaurante, boas companhias e um bom vinho!

Infelizmente, o La Sagrada Família não é muito próximo do meu trabalho, pois com os seus preços acessíveis e a sua qualidade... Bom, este é o tipo de restaurante em que a gente vai dia sim e no outro dia também.

Um beijo e um abraço.



Rua do Rosário, 98 - sobrado, Centro - Rio de Janeiro (Tel. 2252-2240)

domingo, 30 de novembro de 2008

Tarantino

Nessa última quinta feira, fui com mais três amigos almoçar no Tarantino. A escolha do Tarantino na quinta-feira não foi a toa, pois toda quinta feira há no cardápio do dia a famosa Costelinha de Porco, ao molho barbecue, servido com batatas assadas com recheio de gorgonzola e salada caeser.

Bom, antes de falar sobre o prato vale comentar que o restaurante é muito agradável, possui uns três andares dentro de um casarão com pé direito enorme. Embora possua muitas mesas, se chegar tarde é bem provável que se espere mais de 30 minutos em uma fila. A decoração é bem agradável, com tijolinhos claros nas paredes e mesinhas de madeira. No terceiro andar ainda é possível ver a luz natural, pois parte do teto é feito com um telhado de vidro.



Como ele fica perto do local onde trabalho, acredito que já tenho ido lá muitas vezes. Já experimentei pratos no Tarantino que não apreciei, como por exemplo, a Ponta da Fraldinha. Entretanto, acredito que na maioria das vezes em que fui lá eu saí satisfeito. Portanto acho um restaurante válido, para o roteiro restaurantes do centro.

Além dos pratos do dia, existem também algumas combinações de pratos em que é possível montar à escolha do cliente.

No tocante a costelinha sugerida pelos meus amigos,confesso que nunca tinha experimentado. Como fui muito bem recomendado, resolvi arriscar, memso não gostando muito de carne de porco.



É, realmente seria uma grande lástima eu não experimentá-la pois realmente a costelinha é válida. O molho casa bem com a carne. Único senão, é quanto a babata assada com recheio de gorgonzola. Embora ela estivesse muito gostosa, acredito que ela fica um pouco pesada para acompanhar a costelinha. A salada caeser estava muito bem preparada e servida.

Para acompanhar esse prato, aceitei a sugestão do Cardápio e pedi uma taça de vinho tinto produzido pela Concha y Toro (Carménère e Cabernet Sauvignon), a preços razoáveis.




Vale lembrar que a casa serve às segundas feiras o 'almoço caseiro', composto de bife, farofa, arroz babata frita e ovo - muito simples e muito gostoso. E, nas quartas há também o atum na crosta de gergilim, com risoto de açafrão e palmito - imperdível!




Semana passda escrevi uma resenha sobre o Café da Moda, e a minha maior crítica a casa foi em relação ao seu custo benefício. Eu, particularmente, acredito que o Tarantino possui o melhor custo benefício da região.

Um beijo e um abraço,



Rua Senador Dantas 55, Centro - Rio de Janeiro.

sábado, 22 de novembro de 2008

Chateau Los Boldos, Cuvée Tradition, Carménère, 2007



Mais ou menos 7 dias atrás, fomos, em quatro casais, à pizzaria Stravaganze e pedimos uma garrafa de um vinho chileno, Chateau Los Boldos, safra 2007, feito de uvas caménère. Eu não conhecia tal vinho, e preciso admitir que o vinho é bom, mas que não vale ser bebido por mais de R$ 30,00 - seja em casa, ou seja em restaurante. Não tem nenhuma atratividade espetacular que o justifique cobrar mais que isso. Seria um bom vinho para o dia a dia. Infelizmente, o seu preço na pizzaria é R$ 54,00.

Desse modo, penso que algumas casas vem comprando caro alguns vinhos ou, até mesmo querendo lucrar muito, fixando assim seus preços no cardápio de modo injustificável. Alguns restaurantes acreditam que ter uma boa carta de vinho é ter uma diversidade de vinhos de vários lugares do mundo. Eu acredito que os restaurantes que têm a pretensão de oferecer uma boa carta de vinho deveriam escolher vinhos que possam ser cobrados, em suas casas, de modo adequado com a sua qualidade.

Fiz uma pequena pesquisa para ver por quanto ele custava nas lojas e acredito que o que acontece com o Chateau Los Boldos é isso: ele já chega ao Brasil por um preço de R$ 40,00, ou seja caro até para ser consumido em sua própria casa. Esse produtor ainda possui outros vinhos de superior qualidade, como Vielles Vignes Cabernet Sauvignon e o Grand Cru (assemblage Cabernet Sauvignon 80% e Merlot 20%)).

Repito: o Chateau Los Boldos, 2007,Carmenère não é ruim, muito pelo contrário, é bom. Apenas, não condiz com o preço que é cobrado na pizzaria Stravaganze, nem para o consumidor direto nos mercados.

Um beijo e um abraço.

Café da Moda

Sexta-feira, após o feriado de Zumbi, fui com mais dois amigos ao Café da Moda. Este restaurante fica dentro da loja Folic do Centro do Rio, e dificilmente alguém que não o conhece sabe que, no seu interior, há um restaurante. Embora muito camuflado, já havia escutado bons comentários.

O melhor desse restaurante é que ele também é bem perto de qualquer escritório do Centro do Rio - o que faz com que haja certa espera nos dias de maior movimentação. Mas, como sexta-feira após feriado é quase um dia morto, pudemos pegar rápido uma mesinha, após ver algumas roupas femininas expostas no primeiro andar.

Infelizmente, vivenciamos experiências não muito positivas. Eu e meu amigo S.M. pedimos uma bavette (fraldinha) com molho de gorgonzola e batata wedges - que nada mais é do que uma batata dourada rústica, temperada com ervas desidratadas (me pareceram ser salsa, tomilho e alecrim) e sal grosso. Acompanhava também uma salada ceasar. A senhora B. pediu um prato muito parecido, no qual, em vez de ter a bavette, havia um frango com um molho com gosto de molho barbecue do McDonalds.



Pedi uma taça de vinho de nome que não lembro, mas feito da uva carménère. Mas, antes de pedi-lo, perguntei ao garçom se existia outra opção de vinho em taça, mas ele me informou que o vinho em taça da casa era somente aquele que estava no cardápio.

Veio o vinho e logo depois os pratos. O vinho não era de boa qualidade - parecia estar aguado. Já o prato escolhido, eu faço as seguintes críticas:

- O molho muito espesso parecia não ter diluído de forma adequada o gorgonzola. Dessa forma, o molho se apresentava com uma aparência meio esverdeada, devido à concentração dos fungos do próprio queijo. Acredito que se o queijo tivesse sido misturado adequadamente a sua base, o molho estaria em uma consistência melhor e também com uma apresentação mais apetitosa;

- A batata, se tivesse sido temperada com ervas frescas em vez de ervas desidratadas, poderia ter sido aproveitada de forma melhor e ser considerada uma batata mediterrânea. Na minha opinião, a batata podia ter sido assada apenas com o alecrim/tomilho e após serem adicionadas as outras ervas frescas;

- Por último, acredito que os croutons da salada ceasar estavam bem duros.

No meio do almoço, a senhora B. me pediu para provar o frango dela, pois, segundo ela, o frango estava com gosto de "pena". Provei-o, mas nao diria que o frango estava com gosto de "pena", até porque, que eu saiba, eu nunca comi "pena". Mas realmente me parecia que o frango tinha sido servido mal passado ou coisa parecida. Não saberia definir bem o porquê, mas realmente estava estranho.

Por fim, a redenção: foram servidos biscoitos e bolinhos bem gostosos com o café.

Para minha surpresa, na conta, o meu vinho foi computado como "Taça Cabernet Sauvignon", com um preço 50% mais caro que o do cardápio. Comentei com o garçom que logo trocou a conta. Mas me chamou atenção o fato de no início eu ter perguntado a ele se o único vinho em taça que a casa servia era o carmenère e ele me disse que sim. Mas pelo visto ele não estava muito certo...

Aliás, ele não parecia muito certo: por diversas vezes ele passava pela nossa mesa gargalhando sozinho. Mas o que chamou mais a atenção de todos nós foi, após termos escolhido os pratos e voltarmos a conversar, ele nos interromper afoitamente para esclarecer que o "banheiro feminino não ficava no andar de meio e sim no andar de baixo". Respondi com um simples: "curioso!".

Pensei logo que a senhora B. fosse ter problemas durante a refeição, mas graças a Deus isto não ocorreu - ao menos que eu saiba.

No tocante às críticas descritas aqui, gostaria de ressaltar que acredito que elas são válidas de acordo com a proposta do restaurante e também em função do preço que eles cobram. Concordo que o ambiente lá é agradável e imagino que é um lugar ótimo para almoçar e relaxar das neuras do Centro do Rio. Mas, justamente neste sentido e pelo preço que é cobrado, acho que o restaurante ainda tem muito que melhorar. Caso contrário, valerá comer por menos em um bom restaurante a quilo pelas redondezas.

Um beijo e um abraço.


Rua Gonçalves Dias, 49/3º Piso, Centro - Rio de Janeiro (Tel: 2222-0610).

domingo, 9 de novembro de 2008

Boeuf Bourguignon

Amigos e amigas,

Boeuf Bourguignon é uma receita de um típico picadinho metido a besta. Feito à base de um bom vinho da borgonha (é preferível, mas como qualquer vinho da borgonha é caro, a recomendação é que seja feito com um vinho menos caro. A exemplo: qualquer cabernet sauvignon).

O curioso é que qualquer comida francesa possui muita sofisticação ou pompa. No entanto, o Boeuf Bourguignon é a tradução do por que de toda esta sofisticação. A explicação é muito simples: os franceses têm um enorme respeito pela carne. Depois de séculos e séculos em guerra, os franceses aprenderam a não desperdiçar nenhum pedaço. Nem os pedacos menos nobres, como músculo, peito e partes mais duras do boi. As receitas mágicas aparecem de modo que eles consigam transformar carnes mais duras em verdadeiros manjares. Até bem pouco tempo era possível comê-lo no Miam Miam. Não sei se ele ainda se encontra no cardápio permanente da casa.

Através do ritual de preparação do boeuf bourguignon é possível visualizar todos os séculos de história da culinária francesa. Agora, o que muitos não sabem é que a gastronomia francesa não é fácil de se gostar: as comidas são pesadas, gordurosas e, em muitas vezes, são impossíveis de se comer muito.

O boeuf bouguignon não foge a essa regra. Mas é um ótimo prato para servir aos amigos que te fazem uma visita no final de semana. E, ainda por cima, você faz um bonito e tira onda de cozinheiro francês.



Foi justamente o que aconteceu há três finais de semanas quando um casal de amigos veio me visitar, na minha caverna, num sábado frio.

Pensei comigo o que fazer e não tive dúvida. O boeuf bourguignon é um ótimo prato para os dias mais frios. Verdade seja dita, é um prato que dá um trabalhinho, pois tem que começar a prepará-lo no dia anterior. Mas é muito fácil - deixa de preguiça e vamos nessa.

Tentarei compartilhar a minha receita com vocês:

De 4 a 6 pessoas (3 casais) (Lembre-se: se sobrar é uma comida ótima para o dia seguinte)

Etapa 1

Para a Marinada (no mínimo 12 horas antes de comecar a preparar o prato)

- 3 dentes de alhos grandes
- 1 cebola grande
- 1 galho grande de tomilho
- 1 galho grande de alecrim
- 1 galho grande de salsa (ou salsão)
- 1 talo de alho poró
- pimenta do reino a gosto
- se quiser colocar uma pimenta dedo de moça picadinha também vale
- 2 cenouras médias picadas em cubos grandes
- 1,5 kg de Peito, músculo ou alcatra picados em cubos grandes
- uma garrafa de vinho tinto (Cabernet sauvignon, s'il vous-plaît)

Bom, essa parte é bem simples. O problema é que tem que colocar em uma bacia a carne temperada com a pimenta do reino, alho picado e cebola, na marinada do vinho por no mínimo 12 horas. Acrescente a cenoura e o alho poró picado em rodelas finas. Pegue uma gaze e embrulhe o galho de salsa juntamente com o tomilho e o alecrim e os amarre com um barbante (ou fio dental) e jogue na marinada. O nome que se dá para essas ervas ammarradas na marinada é bouquet garni. Utiliza-se o bouquet garni quando queremos temperar algo sem deixar vestígios das ervas depois.



Etapa 2

No dia seguinte, precisaremos:

- de 100 a 200 gramas de bacon em cubinhos (depende da sua preferência)
- 150 gramas de champignon médio em conserva
- 24 cebolas miúdas (échalotes pequenos)
- uma colher de sopa de açúcar
- 1/2 litro de caldo de carne (qualquer marca)
- 1 colher de sopa cheia de farinha
- uma cebola média
- 6 colheres de azeite
- uma porção de Salsinha picada para o grande final
- uma xícara de chá de cachaça

Bom, galera, se chegamos até aqui, não poderemos amarelar. Aviso que essa minha receita é uma mistura de diversas receitas que eu já vi por aí. Depois de tanto fazer e refazer esse prato acredito que eu encontrei a receita que mais me atraiu.

Vamos lá: primeiro, descascamos as 24 cebolinhas e as fritamos. Dica para descascar cebolinhas ou cebolas: colocá-las em água fervendo durante 30 segundos - depois as cascas saem com mais facilidade. Depois delas sem cascas, refogue-as em duas colheres de sopa de azeite. Quando elas entiverem bem transparentes, começando a dourar, coloque uma colher de sopa de açúcar em cima delas e uma xícara de água. Espere a água ferver. Dê mais 5 minutos. Retire as cebolinhas e as reserve.

Frite todo o bacon. Deixe ele ficar crocante - reserve-os também.

Dê uma refogada, em duas colheres de azeite, no champignon. Depois de 5 minutos, os reserve também.

Bom, agora é que começa a brincadeira: retire a carne da marinada. Tente secar o vinho impregnado na carne. Reserve o vinho.

Em uma frigideira à parte, dê uma refogada rápida na carne. Vai refogando e separando a carne. Provavelmente você terá que reforgar a carne em dois tempos, pois 1,5 kg é muita carne.



Depois de tudo preparado vamos começar a fazer o prato de fato.

Pique uma cebola média. Em uma caçarola bem grande, coloque 7 colheres de sopa de azeite e refogue a cebola. Depois de uns dois minutos, adicione a colher de sopa de farinha de trigo e mexa bem para que não empelote.

Coloque toda a carne que estava reservada. Quando ficar bem sequinho, adicione a xícara de cachaça e, em seguida, flambe a carne acendendo com um fósforo. Deixe abaixar o fogo. Após, jogue toda a marinada, incluindo a cenoura, alho poró e retire o bouquet garni. Adicione também o 1/2 litro de caldo de carne.

Tampe a caçarola e bote no fogo mais baixo possível.

2 horas depois dê uma conferida: prove a carne. Tem que ficar um caldo, como se fosse uma sopa. Não deixe secar todo o vinho.

Provavelmente, em duas horas ou um pouco antes, estará pronto. O alho poró estará desmantelado e a carne e a cenoura bem cozidinhas.

Adicione o restante: bacon, champignon e as cebolinhas. Misture tudo com uma colher. Por último, jogue a salsinha picada e sirva pra galera com arroz branco e purê de batata. Se puder, ofereça um vinho da Borgonha!




Tenho certeza de que todos vão gostar.

Boa sorte!

Um beijo e um abraço.

domingo, 19 de outubro de 2008

Gero

Meus amigos e amigas, acredito que o Gero é um restaurante que merece diversas laudas de resenha. Mas tentarei resumir em alguns poucos parágrafos a minha opinião!

O Gero chegou ao Rio de Janeiro há pouco tempo, não mais que 7 anos, e mesmo assim já fez muita diferença. Acredito que, inclusive, ajudou a melhorar a qualidade dos demais restaurantes, não apenas no aumento da qualidade dos pratos servidos, como também pelo serviço. De propriedade do Rogério Fasano, dono de diversos restaurantes em São Paulo, o Gero foi o primeiro dele aqui no Rio. Depois veio a Forneria (que já não lhe pertence mais) e o Fasano Al Mare. O Forneria, quando era de sua propriedade, possuia uma qualidade excepcional... e hoje já mostra a importância da mão do proprietário na manutenção da qualidade da casa. Já o Fasano Al Mare... bom, esse terá uma resenha à parte...

Voltando ao main course, o Gero é um restaurante italiano de alta qualidade: seja pelos pratos servidos, seja pelo atendimento e pelo ambiente sofisticado e, ao mesmo tempo, acolhedor - quase impossível se ter um ambiente sofisticado e acolhedor, mas lá é possível.

Lembro a primeira vez que fui ao Gero, há uns dez anos atrás. Isto foi em São Paulo, pois aqui no Rio de Janeiro não se sonhava que ele viria para cá... O que mais me impressionou foi a forma que fomos recebidos pelo maître, com muita simpatia e atenção.

Recentemente retornei ao Gero, aqui mesmo no Rio, e pude perceber que o excelente atendimento se mantém. A qualidade dos pratos é também impecável: pedi um atum com crosta de ervas e batata; os outros pratos pedidos foram: ravioli de mussarela de búfala com molho de tomates e ravioli de vitela com molho de cogumetos - ambos muito gostosos! O couvert é delicioso - pãezinhos, pastas (destaque para a de tomate seco), manteiga e azeite. De entrada, pedi um carpaccio de carne bem saboroso.

As sobremesas de lá são ótimas.... dentre as que já provei e aprovei: torta de limão, mil folhas de baunilha (com uma caldinha deliciosa) e petit gatêau (de chocolate branco com limão siciliano).

O café que finaliza a refeição vem acompanhado de biscoitinhos bem gostosos!

Pra finalizar, chamo atenção com o cuid
ado e a delicadeza que os garçons dedicam aos clientes: uma das pessoas que me acompanhava comeu apenas a metade do seu prato. Não por não ter gostado, simplesmente por comer muito pouco mesmo. O garçom, quando foi retirar o seu prato, perguntou-lhe se gostaria de pedir um outro, que viesse a lhe agradar mais. Naturalmente, não teve necessidade e tudo foi explicado.

Exalto essa atitude da casa, já que a 'missão' de todo restaurante, na minha opinião, deveria ser "alimentar bem os seus clientes". E, ao mesmo tempo, um restaurante com tantos prêmios de melhor restaurante do Rio (e de São Paulo) intimida qualquer cliente a solicitar a troca de um prato por simplesmente não concordar com o modo de preparo; ou da escolha de uma carne, que não está tão macia; ou um peixe, que não está com toda a frescura necessária para um bom preparo. Espero que essa moda se espalhe por todos os restaurantes.

São esses pequenos detalhes que fazem a diferença do Gero ser o que ele é. Ele só não é único porque existem dois - o interessante é que o ambiente externo e a decoracão são muito parecidos, feitos à base daqueles tijolinhos marrons. A diferença é que o de São Paulo é maior, mais comprido e o do Rio é meio um salão quadrado menor.

O Gero é pedida sem erro, ainda que você pague bem por toda essa qualidade!

Um beijo e um abraço.

Rua Anibal de Mendonça, 157 - Ipanema, Rio de Janeiro (tel: 2239-8158)

Rua Haddock Lobo, 1629 - Jardim Paulista, São Paulo (tel: 3064-0005)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Movelaria Café


Aproveito o meu espaço para traçar algumas pequenas palavras sobre a Movelaria Café, um restaurante localizado no centro do Rio, em um dos casarões centenários da rua do Lavradio. A Movelaria Café é uma surpresa, tanto negativa, quanto positiva.


Positiva: a primeira vez em que eu fui lá, me surpreendi. Como uma loja de móveis poderia criar um ambiente agradável, com música ao vivo às sextas feiras, com um cardápio executivo cheio de opções, incluindo vinho, sobremesa e café por apenas R$ 19,90? Pois é... Supreendente. Entretanto, acredito que a fama foi se espalhando e me parecia que ninguém estava dando conta, nem garçons, nem cozinheiros, nem o caixa e, pior, nem o próprio dono.

Semana após semana, o preço foi aumentando, o serviço foi piorando e a clientela foi desistindo de almoçar na rua do Lavradio.

Até que hoje consegui ter a minha supresa negativa: o restaurante ficou horrível! Além do preço ter aumentado para R$ 22,90 (o que me parece natural, pois era muito barato), as opções do prato executivo ficaram restringidas a um estrogonofe de carne e... só! O vinho que era opção, entre outras bebidas, passou a ser obrigação - não existe a possibilidade de troca do vinho por água, ou sucos/refrigerantes. Não fico triste pelo vinho, mas pela qualidade do vinho que é servido. E, para quem não bebe durante o trabalho.... tisc, tisc. A sobremesa, que consistia em um brownie com sorvete, ainda é servida, só que sem a bola de sorvete. E não tem mais café!

Bom, naturalmente, falei com o garçom que eu tinha levado um grupo de mais de 13 pessoas e que eu não entendia por que que estava tão ruim: o estrogonofe tinha a aparência de uma sopa de tomate com uma carne picadinha, que não posso admitir nem que seja contrafilé!
O garçon comentou que a promoção vai voltar... Suponho que tenha querido dizer que a qualidade vai voltar. Mas, sinceramente, acho que ninguém volta mais! Agora, ao escrever estas poucas linhas, entendo por que hoje à tarde a Movelaria Café estava tão vazia, lembrando ser novamenete aquela velha loja de móveis da rua do Lavradio.

Quem quiser arriscar e ver se há novas surpresas, escrevo abaixo o endereço.

Um beijo e um abraço.

Rua do Lavradio, 34 - Lapa, Rio de Janeiro. (tel: 2507-6803)

domingo, 5 de outubro de 2008

Olivier Leflaive - Cuvée Margot 2004


Quem me acompanha sabe da minha clara preferência por vinhos de uvas Tempranillo. No entanto, como já diz o ditado popular, "cavalo dado não se olha os dentes", pude, ao longo da semana, degustar de uma garrafa de um vinho francês muito especial: Cuvée Margot, safra 2004.


Cuvée Margot é 100% Pinot Noir, em outras palavras, um autêntico vinho da Borgonha.

Sem exageros, ou sem enochatices (do tipo: gosto que remete a cobre, ou a sela de cavalo rs) este vinho possui um paladar delicado e suave. Bebido na temperatura certa, faz-se perceber quanta qualidade um vinho da borgonha possui a mais que os demais vinhos medianos do resto do mundo.

Não é um vinho barato, é verdade, mas também não é o dos mais caros. Não revelo o preço para não cometer a indelicadeza com quem me presenteou, mas posso garantir que ele vale cada centavo pago - ao se saber a região de procedência, torna-se um ótimo custo benefício.
Conforme dito em sua garrafa, vinifié, élevé et mis en bouteilles par Olivier Leflaive, ele é um vinho de produtor, e não de revendedor, dando assim mais garantias de sua escolha ser um grande sucesso.

Onde encontrá-lo?

Bom, ele veio em uma embalagem da Expand. Já é um começo, né?

Espero que experimentem e me digam se realmente vale ou não vale!

De qualquer forma sou fiel ao meu Tempranillo, em que gasto no máximo R$ 15,00. E, além do mais, é como eu costumo falar "beber vinho bom pagando mais de R$ 50,00 é fácil. O difícil é beber um vinho que te agrade o paladar, pagando pouco" E nisso, o meu bom e velho vinho a base da uva Tempranillo não me deixa na mão!

Um beijo e um abraço.

www.expand.com.br

sábado, 27 de setembro de 2008

Aquim



Acabei de chegar de um almoço maravilhoso no Aquim, um novo bistrô no Leblon....

Já conhecia algumas delícias de lá, da pequena "boutique" deles na Ataulfo de Paiva, mas o restaurante me surpreendeu!
De entrada, pedi croquetes de pato com molho de laranja maravilhosos! Olha que não sou fã de misturar doce e salgado, mas era tão sutil e bem pensado que caiu como uma luva!
Como prato principal, um filet mignon com risoto de brie - sendo que vinha um pedaço do queijo por cima do risoto quente, derretendo-se aos poucos... pedacinhos de orégano fresco enfeitavam o arroz... ai, tudo derretia na boca! Super!
Como sobremesa, fiquei com muita dificuldade de escolher, pois tudo parecia excepcional... acabei optando por um mini gatêau de chocolate belga bem gostosinho (mas devo confessar que não saiu da minha cabeça a opção de um brownie com sorvete de frutas vermelhas...rs... fica pra próxima!).
Super recomendo.... a decoração é sofisticada, de excelente bom gosto, e o atendimento bem delicado. Além disso, há louças em vitrines decorando o ambiente a caminho do banheiro. Um lugar delicioso tanto para o dia quanto para a noite.
Até mais!

Av. Ataulfo de Paiva, ? - Leblon, Rio de Janeiro (tel: 2274-1001)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Copa Café

Copa Café é, sem dúvida nenhuma, um grande achado: um bar no primeiro andar e um restaurante no segundo. A sensação que me deu ao entrar no Copa Café é de que ele é um barzinho de Jazz, com um ótimo sonzinho rolando de fundo. Daqueles barzinhos que não existem mais no Rio de Janeiro.

Embora pequeno, ele é bem confortável e abrigou nós todos (fomos em dois casais). Ficamos no barzinho bebericando um ótimo espumante, enquanto aguardávamos uma mesa para jantar. Enquanto esperávamos, beliscamos algumas entradas e a que se destacou foram os croquetes de pato ao molho de mel.

Logo depois conseguimos uma mesa no segundo andar e aí pedimos os nossos pratos. Embora alguém tenha me recomendado estritamente que comesse o hambúrguer da casa, preferi pedir o meu prato preferido: um risoto. O risoto era de camarão com azeite trufado... Estava perfeito, em uma consistência ótima.

Atualizando: fui de novo ao Copa Café e experimentei o tão falado hambúrguer (com picles, cebola roxa e bacon), acompanhado de uma batata country - muito boa: cozida e frita, com sal grosso e alecrim por cima.... De início, pedimos o couvert que vem com pães deliciosos, manteiga com ervas, patê e geléia - vale a pena também!

Bom, eu não lembro da sobremesa, pois nessa hora eu já estava mais pra lá do que pra cá... Se é que você me entende! Rs... De qualquer forma, enfatizo que o Copa Café vale uma visita!

Obs: Da segunda vez que fui, pedi o petit gatêau (ótimo!) e, da primeira, me recordaram: foi um fondant com calda de café (muito bom também!).

Um beijo e um abraço,

Avenida Atlântica, 3056 - Copacabana, Rio de Janeiro (tel: 2235-2947)

Stuppendo



A sorveteria do queridinho das donas de casa - e dos donos também -, Edu Guedes, é uma opção deliciosa para um fim de tarde em que aquele desejo doido de comer um docinho vem à tona....rs


Foi o que aconteceu comigo e com meu namorado quando estávamos em SP e, depois de uma visita ao maravilhoso Museu da Língua Portuguesa, resolvemos ir até à famosa sorveteria....

As opções escolhidas foram: o inusitado sorvete de bem-casado (é, acho que em SP o povo gosta de casar... vcs já foram naquela rua das noivas? rs), o já tradicional vanila com cookies, o brownie e o manhanttan (feito com suspiro e crocante).

A tradição da casa gira em torno dos sorvetes de fruta - que tinham todos uma cara muito boa.... fiquei com vontade de pedir o
de iogurte com framboesa, mas acaba que os de leite suscitam mais a nossa gula...rs...

A degustação dos gelados pode ser feita numa varandinha simpática, ótima para casais apaixonados... ou mesmo para amigos, numa conversa informal...
(tem até manobrista - coisas de São Paulo, né?)

Nos deliciamos e continuamos nosso passeio a pé por Moema... para acabar onde? Numa loja de sapatos bem conhecida, ao que me pareceu, e com ótimos preços (a "Shoestock", na Av. Bem-te-vi).... querem programa melhor, meninas?! Os meninos acompanham com bom humor, desde que seja tudo muito rápido, não é mesmo, Henrique?! rs....

Rua Canário, 1321 - Moema, São Paulo (tel: 5093-2967)

Majórica



Acredito que a Majórica seja o restaurante que eu mais vezes fui em toda a minha vida. A razão disso é que o meu avô, preocupado por eu não comer,
fazia questão de me levar para jantar fora durante a minha infância. E o restaurante em que ele mais me levou foi lá.

Desde que eu era pequeno, eu sempre gostei da Majórica - uma churrascaria à la carte. A casa não mudou muito. Com uma decoração que lembra as tradições gaúchas, há um afresco, de ladrilhos, onde é possível ver a imagem clássica de um churrasco de vala, com gaúchos vestidos a caráter.

Ir à Majórica me remete às lembranças da minha infância, a presença do meu avô, general, que fazia questão de me impedir de comer a tão célebre linguiça que eles servem na guarnição. Ele dizia: "se é de porco, não presta. Não se pode comer." Vai discutir com ele... Não há argumentos. Até hoje lembro que para poder comê-la, tinha que usar táticas de guerra, ir ao banheiro e combinar com o churrasqueiro que assava as carnes, de frente para as mesas, para que ele me servisse rapidamente, ali mesmo na bancada. Era uma delícia...

A casa continua com as suas carnes expostas em uma grande "geladeira vitrine", na frente da churrasqueira, onde os clientes podem escolher a peça que querem que seja assada.
A churrasqueira de carvão - uma das poucas no Rio de seus grandes restaurantes - dá um charme a mais.

Antigamente existia apenas um salão com ar condicionado e o grande salão era muito quente. Hoje em dia, eles refrigeraram o grande salão e o clima ficou mais ameno e agradável.
O meu prato preferido é o meu prato preferido desde a época do meu avô:
"Brochete com Bacon, arroz branco e batatas prussianas"
Esse prato produz em mim o mesmo impacto que o prato servido ao temível crítico culinário pelo ratinho do desenho animado da disney, "Ratatouille".
O meu brochete com bancon tem a leveza de um filet mignon com o sabor que o bacon dá à carne. Não existe carne melhor. Em nenhuma outra casa, nem mesmo nessas churrascarias rodízios, com as suas inúmeras opções.

Mas vale ressaltar que as guarnições de lá são todas especiais.
O arroz branco é uma delícia... Bem cozido, com grão íntegros, solto e com um paladar sensacional. A batata prussiana sequinha, com os seus quadradinhos compactos, fazem você pensar que não existe batata mais crocante no mundo. A farofa com ovo também é muito gostosa.

Agora, existem outros pratos lá muito bons também: a picanha fatiada é sensacional. Lembro que minha mãe eventualemnte pedia um peixe, que era também muito comentado na época, chamado Haddock ao leite. Outro prato que eu às vezes pedia era o T-Bone Steak. Mas esse é um prato para troglodita: muito suculento, saboroso, mas ele é um bife enorme, com um pedaço de osso em formato de T, que me lembrava os desenhos animados do Fred Flinstone. Mas, para quem estiver com fome, e for realmente um carnívoro, acredito que é válido.

Para finalizar, eles servem a minha sobremesa preferida e também a mais simples de todas: pudim de leite! Um espetáculo. Único defeito é que ela vinha como acompanhamento uma ameixa doce - nunca a suportei. Mas é fácil resolver este problema quando se é criança: eu sempre a jogava pra debaixo da mesa, rs. Hoje em dia, eu ainda adoro o pudim de leite, mas tenho pedido, quando vou à casa, o também excelente profiteroles.

Vale contar: recentemente o meu novo amigo, Mottinha, nos convidou para almoçar lá. Aí fomos, em um grupo de 8, direto do trabalho. No fim do almoço, o Mottinha, com toda a sua experiência, proferiu mais ou menos as seguintes palavras:
"é muito bom combinar com os amigos de almoçar em um restaurante com tantas qualidades, fora do centro do Rio, onde não existe tanta tensão... Fazer isso é dar um prêmio para nós... Um prêmio de vida, pois comemos uma ótima refeição em um lugar agradável. Se conseguíssemos medir a luz de satisfação que o nosso grupo está emitindo agora, após esta maravilhosa refeição, seria comprovado que estaríamos emitindo o máximo de luz possível."

Tenho certeza que o Mottinha estava correto. E que o meu avô estava com a gente naquele momento!

Não deixem de conhecer essa maravilhosa churrascaria. Uma última dica: vá cedo, ou após as 15:30, pois nos finais de semana costuma ter intermináveis filas.

Um abraço e um beijo.

Rua Senador Vergueiro, 11 - Flamengo, Rio de Janeiro (tel: 2205-6820)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Miam Miam

Por Larissa Reinprecht

Freqüento o Miam Miam menos do que gostaria, mais do que deveria. Desde a primeira vez em que fui lá, a casa mudou muitíssimo - não em qualidade do atendimento (ainda) ou do cardápio e preparo, mas em volume de indivíduos confinados em seu espaço não tão adequado assim a turbas de fãzocas. Começa a ser necessário reservar o jantar com antecedência para garantir a noite, ou conformar-se em completar a refeição nos sofás de espera com suas mesinhas de centro descoladas (e à venda - como toda a mobília vintage, aliás).


Confesso ser admiradora do menu em toda sua extensão. Das entradas, minhas favoritas são as trouxinhas fritas de pato com caramelo de laranja e as lulinhas grelhadas servidas com geléia de inspiração tailandesa - ambas combinações agridoces, aliás uma constante nas receitas. Dos pratos principais, meus queridos são a moquequinha de peixe e camarão, com um delicioso arroz de côco, suave, nada parecido com o sabor forte que se espera das tradicionais baiana ou mesmo capixaba; o atum em crosta de pimenta com lentilhas e chutney de tomates surpreende pelos contrastes interessantes.

Entre as sobremesas, saudades dos delicados biscoitos recheados de sorvete de canela, chocolate ou baunilha servidos com calda quente de chocolate. Restam, contudo, o ótimo crumble de banana e os rolinhos de chocolate com calda quente de maracujá - excelentes pedidas. O café não deixa a desejar, servido com um mini-casadinho delicioso (quem não pedir sobremesa pode compensar com uma cestinha deles...).

Resumo o Miam Miam da seguinte forma: é um lugar em que se nota facilmente o capricho com que se pensa e prepara cada detalhe, do cardápio à decoração, do visual cool dos garçons e garçonetes à trilha sonora agradável. Extremamente envolvente e absolutamente delicioso. Vale até espremer-se mesmo nos sofás de espera - o ambiente é tão bem-cuidado que mesmo disso acaba-se gostando.

Rua Góes Monteiro, 34 - Botafogo, Rio de Janeiro. (tel: 2244-0125)

domingo, 21 de setembro de 2008

Nam Thai

Por Lugui

A mistura de sabores doces e picantes da culinária tailandesa pode assustar os mais inexperientes. Mas vale a pena.


O restaurante é bem aconchegante, com uma decoração asiática típica. Entre uma ala e outra há uma daquelas cortinas de filmes vietnamitas. Existe também um bar no meio que serve drinks diferentes, que valem ser experimentados e começar, a partir daí, essa experiência thai. Destaque para o Kho Phi Phi (Vodka, Mandarina e suco de laranja).

Para quem está se iniciando nos mistérios dessa gastronomia, uma boa pedida é o menu degustação (R$ 44,00), com entrada, sopa, sorbet e prato principal. Ele começa com crocante de camarão ao alho e pimenta preta, segue com sopa de pato com anis e canela, sorbet de manga com gengibre e, como prato principal, camarão com cúrcuma (uma espécie de raiz) preparado no açúcar e leite de coco e cherne no vapor com gengibre e óleo de gergelim. Todos os pratos são acompanhados do perfumado arroz de jasmim. Na sobremesa, sangkaya fak thong, um creme de coco preparado no vapor e cozido dentro de uma abóbora japonesa, que depois é fatiada e servida com frutas cítricas e calda de caramelo (R$ 7,00).

Uma recomendação válida para quem não tolera muita pimenta: questionar sempre ao garçon quanto a ardência dos pratos. Lembro que o curry vermelho tem maior ardência que os demais curries (amarelo ou verde). No cardápio do Nam Thai existem indicações do nível de ardência ao lado do nome dos pratos.

Por ser relativamente pequeno, nos finais de semana pode ser difiícil arrumar uma mesa rapidamente à noite. Reduto de famosos e descolados, o Nam Thai é um tiro certo. Mas, cuidado se for o seu primeiro encontro: a(o) sua(seu) parceira(o) pode não ser tão aventureira(o) quanto você!

Bom apetite e boa sorte!


Rua Rainha Guilhermina, 95 B - Leblon, Rio de Janeiro (tel: 2259-2962)

Zuka

Esse restaurante é um dos melhores do Rio de Janeiro. Localizado na badalada Rua Dias Ferreira, é charmoso, bom pra almoços informais e jantares românticos...



Do menu, conheço muitos pratos, apesar de a chef mudá-lo constantemente... Como entrada, gosto das trouxinhas de queijo de cabra e dos espetinhos na brasa - como a linguiça do ceceu e o queijo coalho. (Gostaria de lembrar que lá é um ótimo lugar pra levar estrangeiros, eles costumam frequentar muito!).



Como prato principal, gosto do filé mignon com ghee de ervas, acompanhando risotinho de Chèvre com crocantes de alho poró (show! pedida sempre certa!). Além deste, há os camarões com crosta de pão de alho e risoto de limão siciliano; namorado com arroz aromatizado; e, pra quem quer algo mais tipo lanche, o não menos especial hambúrguer de picanha com queijo cheddar e fritas - ótimo!



Como sobremesa, o hors concours é o petit gatêau de chocolate branco com limão siciliano.... fantastique!


Se for pedir um café, se deliciará com a trufa de chocolate que o acompanha....

O Zuka é imperdível pra quem vem ao Rio de visita e também pra os cariocas apaixonados por uma boa cozinha contemporânea! Fica a dica...

Rua Dias Ferreira, 233b - Leblon, Rio de Janeiro (tel: 3205-7154)

La Risotteria Alessandro Segato

Estivemos lá em uma quinta-feira. O restaurante, que me parecia de fora pequeno, é grande. Esperava que o cardápio restringisse a opção a risotos - prato que por sinal é um dos meus favoritos. Mas na verdade as possibilidades são imensas (como o imperdível ravioli de brie com molho de trufas brancas).

Ficamos em uma mesa ao fundo do restaurante, onde tinhamos mais privacidade. O ambiente é bem acolhedor, com uma luz agradável - coisa rara. O piso de argila, as madeiras claras dos armários e algumas estátuas romanas, davam o tom da decoração que nos remetiam a alguma coisa rústica, mas ao mesmo tempo sofisticada.

As entradinhas com antepastos, azeite temperado e manteiga eram as de se esperar. Todas bem delicadas, acompanhavam diversos pães deliciosos.

Como prato principal pedi um risoto de brie com carne defumada. Estava divino. Para um grande apreciador de risoto, não há nada melhor do que comer um risoto com a sua textura ideal - nem muito molhado, nem pouco molhado.

Pedimos uma espéce de torta de limão de sobremesa. Na minha opinião, foi o ponto mais fraco da noite. Não que ela esivesse ruim, apenas não a achei tão surpreendente.

Entretanto, com um atendimento impecável e, sobretudo, muito simpático, acredito que esta Risotteria é, sem dúvida, um dos melhores restaurantes de São Paulo. E, para os amantes de um bom risoto, não é possível deixar São Paulo sem visitá-la. Mas, cuidado: parece que fecha às segundas-feira.

Essa resenha fica por aqui, um abraço e um beijo.

Abaixo segue o endereço dessa preciosidade:

Rua Padre João Manuel, 1156
Jardim Paulista - Zona Sul - 3068-8605



terça-feira, 16 de setembro de 2008

A Figueira do Rubaiyat


A Figueira Rubaiyat é magnífico!
Começamos com o couvert que tinha um surubim com tomatinhos picados delicioso, torradas fininhas e pães-de-queijo enlouquecedores!
Quando pedi ao garçom que me trouxesse mais deles, aí é que eles não pararam de vir – pães-de-queijo com gosto de queijo, algo estranhamente raro hoje em dia... Degustamos tudo isso com Chandon em temperatura ideal (ainda que eu não entenda nada de espumante).
Como prato principal, pedi um linguado com molhinho de ervas finas (também vinha, à parte, um de alcaparras ótimo!), acompanhado por um creme de espinafre super gostoso.
Como sobremesa, poderia aderir ao bufê variado, mas, como não queria exagerar, pedi um petit gatêau de chocolate com sorvete de creme (vinha, ainda, com um biscoito, acho que de amêndoas, delicioso) que estava ótimo!
Só a bola de sorvete que poderia ser um pouquinho maior...
Tudo isso com um atendimento impecável e um lindo ambiente sob a figueira!

Rua Haddock Lobo, 1738 - Jd. Paulista, São Paulo (tel: 3087-1399)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Uva Tempranillo

Bom, começarei a falar sobre a minha mínima experiência sobre vinhos. Não sou nem um amante inveterado, nem muito menos um connaisseur. Mas, sem dúvida nenhuma, sou um apreciador que acredita que uma boa refeição deve ser completada com um bom vinho.
E, ao longo das minhas experiências com a tão célebre bebida de Rimbaud, a uva em que eu mais me afeiçoei foi, sem dúvida nenhuma, com a uva Tempranillo.
De um modo geral, os experientes apreciadores de vinhos escolhem os vinhos produzidos na Bongonha, onde a uva típica é o Pinot Noir, ou os vinhos produzidos em Bordeaux, onde a receita de grande parte de seus vinhos são baseadas em uma mistura de uvas Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc - conhecida como a clássica receita bordolesa.
A minha escolha pela uva Tempranillo mostra a minha pouca ortodoxia com o consumo de vinho. Entretanto, vale lembrar que a uva Tempranillo é a mais importante uva espanhola.
São nas regiões de Rioja e, em sua vizinha, Navarra, na Espanha, em que ela é mais usada - em vinhos que utilizam 100% de uvas Tempranillo, como também em vinhos que a misturam com outras uvas (Garnacha, p.e.).
Para mim, o mais importante é que o vinho de uva Tempranillo é encorpado na medida certa para acompanhar pratos de paladares consistentes, como também pratos mais leves.
Bom, se você não conhece o vinho dessa uva é quer se encantar com a magia e o perfume de um bom Tempranillo, indico a compra do vinho espanhol, da região de Navarra, Oreades' 05 (Tempranillo), por cerca R$ 15,00 em alguns supermercados. Acredito que além de um ótimo custo-benefício, um ótimo vinho para se apreciar.
Essa é a minha contribuição por hoje e por último cito o que escutei recentemente: "para aprendermos sobre vinho, a melhor coisa que há é bebê-los."
Um abraço e um beijo.

Quem sou eu

Minha foto
Olá, sou carioca e um grande apreciador de um bom prato. Com este intuito, tentarei escrever as minhas impressões sobre os restaurantes em que eu vier a comer - descrevendo qualidades e defeitos de cada um. Caso tenha o interesse de complementar as minhas opiniões, por favor, não deixe de contribuir. Restaurantes bons devem ser vangloriados, enquanto restaurantes ruins devem ser evitados. Não concorda? Então, vamos lá... Mãos ao garfo!